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Fascinação no Espiritismo: Entenda essa Obsessão Sutil e Como Preveni-la

Este artigo explora a fascinação no contexto do espiritismo, uma forma sutil de obsessão onde espíritos influenciam indivíduos, comprometendo seu discernimento. Através de exemplos práticos e fundamentos nas obras de Allan Kardec, Chico Xavier e Divaldo Franco, discutimos como identificar, prevenir e tratar essa influência, enfatizando a importância da autocrítica, orientação coletiva e estudo contínuo para manter a integridade espiritual.

Homem pensativo sendo influenciado por espírito invisível ao fundo, representando a fascinação no espiritismo.
A fascinação espiritual pode estar mais perto do que você imagina. Entenda os sinais e saiba como se proteger — leia o artigo completo!

Introdução

Imagine-se navegando em um mar calmo, sob um céu límpido. De repente, uma névoa densa se forma ao seu redor, obscurecendo sua visão e desorientando sua bússola. Você acredita estar no rumo certo, mas, sem perceber, está sendo levado por correntes traiçoeiras para águas perigosas.

No contexto do Espiritismo, essa névoa simboliza a fascinação, uma forma sutil e perigosa de obsessão que pode desviar médiuns e estudiosos de sua trajetória espiritual.

Neste artigo, exploraremos o conceito de fascinação, suas manifestações, fundamentos nas obras de Allan Kardec, Chico Xavier e Divaldo Franco, e, principalmente, estratégias para preveni-la e tratá-la.

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1. Compreendendo a Fascinação no Espiritismo

No universo espírita, a fascinação é uma modalidade de obsessão na qual um espírito exerce influência direta sobre o pensamento de uma pessoa, comprometendo seu discernimento e capacidade crítica.

Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, descreve a fascinação como uma ilusão criada pelo espírito obsessor que paralisa o julgamento do médium, levando-o a aceitar comunicações absurdas ou falsas como se fossem verdadeiras.

Diferentemente da obsessão simples, em que o espírito perturbador é facilmente identificado, na fascinação, o obsessor se disfarça de entidade benevolente, conquistando a confiança cega da vítima. Essa confiança impede que o indivíduo perceba a manipulação, tornando-o vulnerável a doutrinas enganosas e comportamentos prejudiciais.

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2. Exemplos Práticos de Fascinação

Para ilustrar como a fascinação se manifesta, consideremos dois casos hipotéticos:

Caso 1: João, o Médium Convicto

João era um médium dedicado, conhecido por sua disciplina e compromisso com os estudos espíritas. Certo dia, começou a receber mensagens de um espírito que se apresentava como mentor elevado.

As comunicações eram eloquentes e traziam orientações que pareciam profundas. Com o tempo, João passou a acreditar que possuía uma missão especial e exclusiva, afastando-se dos colegas e desconsiderando orientações contrárias.

Seus discursos tornaram-se autoritários, e ele rejeitava qualquer crítica, convencido de sua infalibilidade. Esse isolamento e sentimento de superioridade são sinais clássicos da fascinação.

Analisando o caso de João, percebe-se que a fascinação ocorreu de forma gradual. Inicialmente, o espírito obsessor apresentou-se como uma entidade de elevada moralidade, conquistando a confiança de João.

À medida que essa confiança se solidificava, o espírito começou a influenciar sutilmente o médium, fazendo-o acreditar em sua exclusividade e importância desmedida. Esse processo levou João a se afastar de seu círculo de apoio, tornando-o mais suscetível às manipulações do obsessor.

A falta de questionamento e a aceitação cega das orientações recebidas evidenciam a profundidade da fascinação instalada.

Capa do livro Nos Bastidores da Obsessão, de Divaldo Pereira Franco, psicografado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda, mostrando uma paisagem colorida com árvores e um rio ao fundo.

  • Sugestão de Leitura: Se você busca compreender melhor essas sutis interações, o livro “Nos Bastidores da Obsessão” oferece uma análise detalhada de como as energias espirituais nos afetam diariamente. Garanta já o seu e descubra como essas influências podem moldar sua vida de forma profunda.

Caso 2: Maria, a Devota Fiel

Maria frequentava assiduamente um centro espírita e sempre buscou aprofundar seus conhecimentos. Em determinado momento, começou a receber orientações de um espírito que lhe prometia revelações exclusivas e poderes especiais.

Maria, encantada com a perspectiva, afastou-se de amigos e familiares que questionavam essas práticas, mergulhando em um mundo de ilusões que comprometeu sua saúde mental e emocional.

No caso de Maria, observa-se que o espírito obsessor explorou seu desejo por reconhecimento e experiências diferenciadas.

Ao prometer poderes especiais e conhecimentos exclusivos, o espírito alimentou a vaidade de Maria, levando-a a acreditar que possuía uma conexão privilegiada com o plano espiritual.

Esse sentimento de exclusividade fez com que Maria desconsiderasse opiniões divergentes e se isolasse de sua rede de apoio.

A fascinação, nesse contexto, manifestou-se através da manipulação das aspirações pessoais de Maria, conduzindo-a a um estado de alienação e vulnerabilidade.

Mulher escrevendo concentrada com espírito azulado pairando ao lado, sugerindo influência invisível.
Será que você está sendo influenciado por promessas espirituais ilusórias? Entenda os riscos da fascinação agora!

3. Fundamentos nas Obras de Kardec, Chico Xavier e Divaldo Franco

Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, alerta que a fascinação é perigosa porque o espírito obsessor inspira uma confiança cega no médium, impedindo-o de ver o embuste, mesmo quando o absurdo é evidente.

Chico Xavier, através de suas obras psicografadas, também aborda a fascinação, enfatizando a importância da vigilância e da humildade.Ele ressalta que médiuns fascinados frequentemente se consideram detentores de verdades absolutas, ignorando conselhos e advertências de companheiros encarnados e desencarnados.

Divaldo Franco, em suas palestras, destaca que a fascinação é uma das formas mais sutis de obsessão, pois o indivíduo não percebe que está sendo manipulado. Ele enfatiza a necessidade de autoconhecimento e disciplina mental para evitar cair nessa armadilha espiritual.

Capa do livro Mecanismos da Mediunidade, de Chico Xavier e Waldo Vieira, mostrando uma pessoa em um cais de madeira observando o pôr do sol sobre o mar.

4. Prevenção e Tratamento da Fascinação

Prevenir e tratar a fascinação requer uma combinação de autoconhecimento, humildade e prática constante dos ensinamentos espíritas. Algumas medidas incluem:

  • Autocrítica Contínua: Manter uma postura de questionamento saudável sobre as comunicações recebidas, evitando a aceitação cega de mensagens, mesmo que pareçam elevadas.

  • Busca por Orientação Coletiva: Participar ativamente de grupos de estudo e reuniões mediúnicas, valorizando o feedback de companheiros experientes.

  • Estudo das Obras Básicas: Aprofundar-se nas obras de Kardec e autores respeitados, fortalecendo o discernimento doutrinário.

  • Prática da Prece e Meditação: Cultivar momentos de conexão com o divino, fortalecendo a sintonia com espíritos benévolos.

  • Atenção aos Sinais de Isolamento: Estar atento a comportamentos que levam ao afastamento de amigos, familiares ou grupos espirituais, pois o isolamento é terreno fértil para a fascinação.

No caso de João, por exemplo, ao perceber os sinais de isolamento e autoritarismo, seria recomendável que ele buscasse diálogo com mentores e colegas, reavaliando suas experiências mediúnicas à luz dos princípios doutrinários. Já Maria poderia beneficiar-se ao retomar o convívio com sua rede de apoio, compartilhando suas dúvidas e experiências para obter diferentes perspectivas.

Capa do livro Pensamento e Vida, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, mostrando uma mulher de costas, caminhando em uma estrada rural cercada de árvores.

  • Sugestão de Leitura: Para entender mais sobre essa prática, o livro “Pensamento e Vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, é uma excelente leitura para quem deseja aprimorar sua capacidade de manter-se espiritualmente protegido.

Conclusão

A fascinação é uma sombra sutil que pode obscurecer o caminho luminoso da evolução espiritual. Como uma névoa que se instala sem aviso, ela exige vigilância constante, humildade e compromisso com a verdade.

Ao nos armarmos com o conhecimento das obras de Kardec, Chico Xavier e Divaldo Franco, e ao praticarmos a caridade e a autocrítica, fortalecemos nossa bússola interna, garantindo que nosso percurso espiritual permaneça alinhado com os princípios do bem e da verdade.

Que possamos, com discernimento e amor, dissipar as ilusões e caminhar.

Capa do livro "Autodefesa Psíquica" de Dion Fortune, mostrando uma figura humana no centro de um círculo de luz com flechas apontando para o corpo, representando a proteção contra ataques psíquicos.

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