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O Priorado de Sião | A Fraude de Pierre Plantard

Conheça a fraude criada por Pierre Plantard pra ligar seu nome à Dinastia Merovíngia e ao Priorado de Sião, uma suposta sociedade secreta que protegeria a linhagem de Jesus Cristo.

Pierre Plantard e a fraude do Priorado de Sião

INTRODUÇÃO

O Priorado de Sião ganhou muita notoriedade na primeira década dos anos 2000 por causa do best seller de Dan Brown, “O Código Da Vinci”, que dentre simbologia, história, arte renascentista e muitos artifícios de thriller policial, trazia a ideia de que Jesus Cristo não foi crucificado, se casou com Maria Madalena e deu origem a uma linhagem de reis galeses.

De acordo com Dan Brown, existia uma sociedade secreta responsável por proteger a linhagem de Jesus Cristo, chamada O Priorado de Sião, que teria sido formada há quase mil anos.

Mas antes de Dan Brown, mais precisamente em 1982, Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln escreveram um livro chamado “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”, que inclusive muitos acusam Brown de plagiar para criar sua história.

É nesse livro em que os autores apresentam a ousada teoria de que Jesus teria se casado com Maria Madalena, concebido filhos que emigraram para o sul da França e desabrocharam na dinastia Merovíngia, que teria no Priorado de Sião até os dias de hoje um protetor.

Por mais absurdo e blasfemo que seja, tudo é apresentado com uma coesão acadêmica tamanha que você chega a questionar os fatos e considerar a possibilidade de Pierre Plantard ser realmente um descendente de Jesus Cristo e o grão-mestre do Priorado de Sião à época do lançamento do livro.

Segundo os autores o objetivo final da ordem eram restaurar a monarquia merovíngia em toda a Europa.Porém, a associação com Pierre Plantard foi o balde de água fria na teoria dos autores do livro.

Mesmo que os três argumentassem sobre a profundidade de suas pesquisas sobre o descendente  e a ordem, seus críticos batiam na tecla de que a tal conspiração não passaria de um bem armado engôdo de Plantard para legitimar sua ambição ao trono da França.

Vamos entender melhor essa história toda. Quem de fato era Plantard e qual sua ligação com o Priorado de Sião?

A FRAUDE DE PIERRE PLANTARD.

Como era de se esperar, “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” jogou luz sobre Pierre Plantard de Saint-Clair, à época o grão-mestre do Priorado de Sião e suposto descendente da dinastia merovíngia.

Porém, essa organização teria sido criada pelo próprio Pierre Plantard, há menos de meio século, no dia 20 de julho de 1956, quando ele registrou legalmente junto ao governo francês o Priorado de Sião e passou a publicar a revista oficial da ordem, a Circuit.

O pedido de autorização para sua constituição data de 7 de maio de 1956 e foi oficializado na sub-prefeitura de polícia da cidade de Sain-Julien-en-Genevois (Alta Sabóia), mediante uma carta assinada pelos quatro fundadores do Priorado de Sião: Pierre Plantard, André Bonhomme, Jean Deleaval e Armand Defago.

O grupo estabeleceu como endereço da sede social do Priorado de Sião a casa de Plantard, em Sous-Cassan, Annemasse, na Alta Sabóia.

A auto-descrição do Priorado de Sião fundado pelos quatro seria “a constituição de uma ordem católica, destinada a restituir numa forma moderna, conservando o seu caráter tradicionalista, o antigo cavaleiro, que foi, pela ação, a promotora de um ideal altamente moralizante e elemento de um melhoramento constante das regras da vida da personalidade humana”

O nome da sociedade teria nascido da admiração de Plantard pelo esoterista Paul Lecour, o fundador da revista mística “Atlantis”. Em diversos artigos, Lecour tentou incentivar a juventude cristão francesa a recuperar os ideias da cavalaria dos Templários, sugerindo que se criassem grupos aos quais ele dava o nome de Prieurés, ou priorados.

Platard, então, seguiu a sugestão de Lecoure adicionou a palavra Sião simplesmente por sua casa ficar próxima da colina de Monte Sion. A postura original do Priorado de Sião de Plantard, entretanto, era política.

Somente à partir de 1960 Plantard teria desviado a postura do Priorado para algo místico e mítico, passando a difundir que a origem da organização datava do século XI, em Jerusalém, onde, por acaso, também existe um Monte Sião.

Há de termos em mente que nessa época a contracultura e a busca pela espiritualidade estavam em alta. Observando esta condição Plantard buscou ideias antigas dentro de preceitos místicos e filosóficos, de origem nos movimentos de renovação espiritual cristãos do século XIX.

A realidade é um pouco menos fantástica, e na prática, o Priorado de Sião nunca teve um número relevante de membros além de Plantard e alguns amigos, mas estes foram suficientes para que estabelecessem o sub-título com as iniciais C.I.R.C.U.I.T., que, em francês significaria algo próximo de Cavalaria de Instituição e Regra Católica e de União Independente Tradicionalista.

O termo formado com essas iniciais dava nome ao periódico publicado pelo Priorado de Plantard, cujo primeiro número data de 27 de maio de 1956. Através dessa publicação Plantard buscou propagar na França seus ideais de restauração d uma monarquia tradicionalista e católica, através da propaganda política.

Segundo ele, o Priorado protegia há séculos uma linhagem dinástica proveniente da primeira monarquia francesa, os Merovíngios. O próprio Plantard, em certo momento, passou a se auto-proclamar Pierre Plantard de Saint-Clair, de modo a se outorgar uma linhagem aristocrática incólume.

Mas por que Sinclair?

A Família Sinclair

Os Sinclair são oriundos da Escócia, e na sua gênese se chamavam Saint-Clair. Inclusive, nesse período, suas propriedades ao sul de Edimburgo incluíam a cidade de Roslin, que tornou-se Rosslyn quando aplicado ao castelo e à capela que foi construída pelos Saint-Clair, por volta de 1450.

Eles seriam parte do ramo da nobreza escocesa ligado à família Norman Saint-Clair Gisors, descendente de Jean de Gisors, suposto fundador do Priorado de Sião. A capela Rosslyn é um local importante na lenda do Priorado de Sião, onde foi erguido o quartel general escocês dos templários, além de ser importante para o movimento rosacruz e também para a maçonaria na Escócia, e seria onde José de Arimatéia enterrou o Santo Graal em seu solo ao chegar à Grã-Bretanha.

De acordo com a lenda, a família Sinclair da França, que podia traçar suas origens até os vikings, apoiou William, o Conquistador, o normando que invadiu a Inglaterra em 1066, e anos antes William Sinclair tenha ajudado Malcolm III a recuperar o trono escocês, e o primeiro herdeiro de Rosslyn foi Sir Henri Sinclair, que acompanhou Godofredo de Bulhão na Primeira Cruzada em 1096, e esteve presente na queda de Jerusalém.

Voltando a Pierre Plantard

Ao forjar uma tradição para o Priorado, Plantard teria criado uma falsa tabela de Grão-Mestres listados desde o Século XII, que inseriu nos Dossiers Secrets do psedo-Lobineau, depositados na Biblioteca Nacional, em Paris, a 27 de abril de 1967. Porém, historiadores acreditam que não havia legitimidade na alegação de Plantard de ser um representante da dinastia Meronvígia.

Ele passou sua última década de vida em total reclusão e longe das atividades desenvolvidas pelo Priorado de Sião. Plantard morreu em 2000 sem alcançar seu objetivo e seu Priorado de Sião deixou de existir. Após sua morte, surgiram vários movimentos que se intitulam “Prieuré de Sion”, e dizem que o filho de Pierre, Thomas Plantard seguiu como grão-mestre da ordem.

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