Descubra a biografia de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, e entenda como surgiu essa doutrina na França. Explore o fenômeno das mesas girantes, sua formação com Pestalozzi e os fundamentos espirituais que transformaram a evolução humana.
Os Livros de Allan Kardec que Codificaram o Espiritismo
- “O Livro dos Espíritos”
- “O que é o Espiritismo”
- “O Livro dos Médiuns”,
- “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
- “O Céu e o Inferno”
- “Obras póstumas”
- “A Gênese”
Introdução
Quando me perguntam “quem foi Allan Kardec?”, sempre me pego refletindo sobre como sua história é digna de um enredo envolvente, quase épico, no qual um simples professor francês muda o curso de toda uma visão espiritual do mundo. Afinal, o homem que conhecemos como “Allan Kardec” nasceu sob outro nome, construiu uma sólida carreira pedagógica e, na segunda metade do século XIX, embarcou numa jornada que moldaria o Espiritismo para milhões de pessoas.
Talvez você tenha chegado aqui por curiosidade, desejando desvendar a biografia de Allan Kardec, ou talvez esteja interessado em aprofundar seu conhecimento sobre a origem do Espiritismo, esse movimento que encanta tanta gente e que é fundamentado em ensinamentos como a Lei de Causa e Efeito e a crença nas reencarnações. Independente do motivo, convido você a mergulhar comigo numa narrativa que equilibra fatos históricos, reflexões pessoais e indicações sobre como esse conjunto de ideias foi compilado de forma metódica para se tornar “A Codificação do Espiritismo”.
Afinal, compreender como Hippolyte Léon Denizard Rivail – esse era o primeiro nome de Allan Kardec – se tornou o intelectual responsável por organizar e sistematizar mensagens espirituais vindas de diferentes médiuns nos dá pistas de como o Espiritismo floresceu na França do século XIX, em meio a salões onde as populares mesas girantes despertavam curiosidade e ceticismo em igual medida.
Preparado para essa viagem histórica e espiritual? Então vamos lá, pois acredito que compartilhar esse percurso com você é uma forma de honrar a própria missão espiritual de Allan Kardec, incentivando o estudo, a busca por conhecimento e o despertar de consciências.

Allan Kardec, O Codificador
A trajetória de Allan Kardec pode ser dividida em fases, e entendo que a melhor maneira de situar você nesse universo é mesclar a biografia, as ideias e o contexto em que ele viveu, de modo que tudo faça sentido. Ao longo da leitura, abordarei detalhes sobre sua infância, sua formação em Educação na França do século XIX, o fenômeno das mesas girantes, o surgimento do Espiritismo, a escolha pelo pseudônimo “Allan Kardec” e, claro, sua morte, que, curiosamente, ocorreu enquanto ele ainda trabalhava ativamente no que chamava de missão.
Vamos seguir passo a passo, como quem folheia páginas antigas cheias de anotações, descobrindo nuances que explicam por que Kardec é, até hoje, reverenciado como o grande Codificador do Espiritismo.

A. Rivail, o Educador
Seu nascimento e nome
Nasci na França, mas minha conexão mais profunda com esse país ganhou vida quando me deparei com a história de Hippolyte Léon Denizard Rivail. Ele veio ao mundo em 3 de outubro de 1804, em Lião, no seio de uma família católica que se destacava pelo envolvimento com a advocacia, a magistratura e, principalmente, com as questões de ensino. Se você está curioso para saber qual o primeiro nome de Allan Kardec, está aí a resposta: Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Esse jovem cresceu com acesso a tradições familiares que valorizavam o estudo e a formação de qualidade. Anos depois, esse contexto o auxiliaria a examinar os fenômenos mediúnicos com um olhar crítico e científico.
Estudos com Pestalozzi
Quando Rivail tinha cerca de 11 anos, seus pais o enviaram para Yverdun, na Suíça, a fim de estudar no instituto do famoso pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi. Ainda me recordo de quando, estudando biografias de grandes educadores, deparei-me com Pestalozzi e pensei: “Então foi nesse ambiente que o futuro Allan Kardec aprendeu a base de seu pensamento científico e humanitário?”
Esse período em Yverdun foi essencial. O método de ensino de Pestalozzi era inovador e valorizava a observação direta, a racionalidade e a busca pela compreensão real dos fenômenos. Fala-se que o próprio Rivail, por sua dedicação, serviu como uma espécie de “submestre” no internato, ajudando colegas em disciplinas diversas.
O pedagogo
Ao retornar à França por volta de 1822, Rivail estabeleceu-se em Paris e mergulhou de vez na carreira de professor. Imagino que a efervescência cultural da cidade fosse contagiante: salões literários, debates filosóficos e uma série de transformações científicas e sociais pós-Revolução Francesa.
De 1824 a 1848, escreveu diversas obras pedagógicas sobre aritmética, gramática francesa e educação pública – trabalho que lhe rendeu até um prêmio concedido pela Academia Real das Ciências de Arras, em 1831. Chegou a fundar, em 1825, uma escola primária que dirigiu até 1834, ano em que enfrentou dificuldades financeiras e precisou encerrar essa empreitada.
Ainda assim, o espírito inquieto de Rivail não se apagou. Ele se dedicou a novos livros, traduziu obras do alemão e do inglês, além de ministrar cursos variados: química, física, astronomia, fisiologia, anatomia comparada… Tudo isso sem perder o contato direto com os estudantes carentes, fornecendo aulas gratuitas em sua própria casa.
Era, sem dúvida, um “educador emérito”, como muitos o chamam, e sua reputação ultrapassava as fronteiras francesas. Essa base intelectual explicaria a forma extremamente organizada com que, anos mais tarde, ele examinaria a manifestação dos espíritos.
Seu casamento
Em 6 de fevereiro de 1832, Rivail se casou com a professora Amélia-Gabrielle Boudet, que se tornaria sua grande parceira de vida e de projetos. O casal não teve filhos, mas, como costumo dizer, acabou gerando “filhos literários e filosóficos” que marcaram gerações.

B. Como se Tornou Espírita
As mesas girantes
Quem foi Allan Kardec codificador do Espiritismo? Uma das respostas passa inevitavelmente pelo episódio das mesas girantes. Imagine a cena: salões parisienses repletos de damas e senhores elegantes, intrigados com uma mesa que se movia e, ao que tudo indicava, respondia a perguntas por meio de pancadas no chão. Estamos falando de meados de 1850-1852, época em que a chamada “dança das mesas” virou moda na França e em outras partes da Europa.
Rivail, embora já conhecesse os estudos sobre magnetismo animal, não deu muita importância a essas mesas falantes no início, julgando tudo uma mera “diversão social”. Entretanto, por insistência de amigos, compareceu a uma sessão em 1855. E a partir daí, não houve mais volta.
Estudando os fenômenos
Quando presenciou pessoalmente o fenômeno, o professor Rivail se surpreendeu. Como homem prático, decidiu investigar: “Será que esses movimentos têm uma causa inteligente? Seriam produto da imaginação das pessoas?”
Ele descobriu que as respostas se formavam não pela mesa em si, mas por algo que se identificava como “espíritos de desencarnados”. Não se tratava de um único espírito, e sim de muitos, cada qual com seu grau de conhecimento e moralidade. Alguns eram mais esclarecidos; outros, menos evoluídos.
Rivail, então, reuniu cadernos e mais cadernos de anotações realizadas por diferentes médiuns, incluindo as jovens Srtas. Baudin e Japhet, revisando cerca de 50 cadernos de comunicações espíritas. Formulou perguntas e as analisou com o mesmo rigor que dedicava a qualquer investigação educacional ou científica.
Quando entendeu que os fenômenos eram sérios e reais, passou a estruturar aquilo que logo se tornaria a Doutrina dos Espíritos, baseando-se em estudos, observações e reflexões lógicas. Não se tratava de aderir a uma crença cega, mas de aplicar “o método experimental” que tanto aprendera em seus anos de pedagogo.
Desse trabalho hercúleo surgiram as bases do Espiritismo, uma doutrina que pretendia explicar a natureza dos espíritos, as leis morais que regem nossas existências, a relação entre mundo material e espiritual e o conceito de evolução espiritual por meio de reencarnações.

C. Kardec, o Codificador
Para apresentar ao público a Doutrina Espírita
Os resultados de toda essa investigação – que eu gosto de chamar de “um misto de ciência, filosofia e religião” – foram publicados em cinco livros considerados básicos, ou seja, o chamado “Pentateuco Espírita”:
O Livro dos Espíritos (18 de abril de 1857)
O Livro dos Médiuns (1861)
O Evangelho segundo o Espiritismo (1864)
O Céu e o Inferno (1865)
A Gênese (1868)
Não obstante, Kardec produziu outros escritos importantes, como “O Que É o Espiritismo”, que serviu de material de rápida divulgação ao grande público. Em janeiro de 1858, deu início à publicação da Revista Espírita, que circulou por um longo período e, apesar de interrupções, volta e meia renascia como veículo de debates e difusão das ideias espíritas.
Ainda em 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, uma entidade modelo para outras instituições que viriam depois. Sua proposta era reunir pessoas interessadas no estudo sério dos fenômenos mediúnicos e também promover encontros de confraternização, trocando conhecimentos e experiências.
O nome Allan Kardec
Em meio a esse turbilhão de descobertas, Rivail percebeu que suas obras espíritas precisavam de um nome diferente das suas publicações pedagógicas. Surgiu assim o pseudônimo “Allan Kardec”, que, conforme uma revelação obtida em reuniões mediúnicas, teria sido o nome de uma encarnação anterior dele, vivida na região da Gália, época dos druidas.
Aqui entra a questão do kardecismo: muitos espiritistas ainda preferem dizer “Doutrina Espírita”, pois Allan Kardec sempre enfatizou que a doutrina vinha dos próprios espíritos, e que ele apenas codificou, organizou e publicou.
Kardec, o Codificador
O termo “codificador” não foi dado à toa. Em suas próprias palavras, Kardec dizia que seu papel era recolher, comparar e ordenar os ensinamentos que vinham das comunicações mediúnicas. Ele fazia críticas, questionava, refazia perguntas e organizava o resultado de tudo em um corpo de conhecimento coerente.
Tal compilação acabou se tornando uma verdadeira “coluna vertebral” para o que chamamos hoje de Doutrina Espírita. É por isso que o reconhecemos como o “Codificador”: sua tarefa foi análoga à de alguém que, reunindo as leis de um país, cria um código completo de normas e princípios.
Sua desencarnação
Allan Kardec desencarnou em 31 de março de 1869, em Paris, vítima do rompimento de um aneurisma. Não foi uma partida tranquila na cama; ele trabalhava ativamente em novos projetos de estudo e ação espírita quando tudo aconteceu de forma abrupta.
O legado que deixou, porém, continua vivo. Os espíritas costumam dizer que, por meio da Codificação, ganhou-se um vislumbre do funcionamento das leis divinas e a certeza de que a vida não cessa com a morte do corpo físico.

A Vida e os Livros do Codificador do Espiritismo
Meu desejo, ao expor estes relatos, é mostrar de maneira completa quem foi Allan Kardec – nascido Rivail –, bem como enfatizar a relevância dos livros que codificaram o Espiritismo. Muita gente quer entender quem foi Allan Kardec codificador do Espiritismo em poucas linhas, mas, como você viu até aqui, há uma bagagem densa, repleta de nuances históricas, sociais e filosóficas.
A sociedade francesa e a origem do Espiritismo
O século XIX, na França, era marcado por um ambiente em que o pensamento científico avançava, mas também surgiam movimentos místicos, experimentações com magnetismo e reflexões sobre a possibilidade de contato com o mundo espiritual. Kardec não foi o primeiro a ter contato com fenômenos de mediunidade – existiam registros de práticas espiritualistas desde tempos imemoriais.
Contudo, como surgiu o Espiritismo na França? Basicamente, através da junção de um fenômeno popular (as mesas girantes) com o rigor de um educador que resolveu investigar tais ocorrências sem preconceito. Ele classificou espíritos, analisou métodos de comunicação, desenvolveu uma teoria para explicar a evolução das almas e estabeleceu princípios éticos e morais que norteiam o comportamento humano.
A missão espiritual de Allan Kardec
Alguns estudiosos defendem que ele, de certa forma, recebeu a incumbência de sistematizar essa doutrina. Há menções a mensagens espirituais que lhe revelaram, desde 1856, a tarefa de organizar e divulgar “uma religião bela e digna do Criador”, mesmo que muitos no entorno o criticassem.
Até hoje, discute-se se haveria, por parte de Allan Kardec, uma missão de vida preestabelecida – algo que a espiritualidade superior teria planejado para ele antes do nascimento. Minha perspectiva é que, independentemente de um roteiro traçado do outro lado, o que salta aos olhos é a forma brilhante com que ele conduziu esse processo de pesquisa, selecionando informações e mantendo um espírito imparcial.

Os Fundamentos da Doutrina Espírita segundo Kardec
Para quem deseja compreender por que o Espiritismo é tão singular, seguem alguns de seus pontos básicos, que são apresentados e discutidos nas obras de Allan Kardec:
Existência de Deus: Kardec enxergava Deus como a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Imortalidade da Alma: Acredita-se que a morte não é o fim, mas uma passagem para o plano espiritual.
Pluralidade das Existências (Reencarnação): Cada espírito passa por inúmeras encarnações, aprendendo e progredindo moralmente ao longo do tempo.
Lei de Causa e Efeito: Toda ação gera uma consequência, seja no presente ou em existências futuras, influenciando nossa evolução espiritual.
Comunicação com o Mundo Espiritual: Por meio de médiuns, podemos trocar mensagens com os desencarnados, e essas comunicações ajudam a esclarecer as leis que regem a vida.
Obras de Allan Kardec que Codificaram o Espiritismo
Para quem quer mergulhar nos livros de Kardec, eis o Pentateuco Espírita:
O Livro dos Espíritos (1857): Marca o surgimento oficial da Doutrina Espírita. Contém mais de mil perguntas e respostas sobre Deus, a criação, a natureza do espírito, as leis morais, a vida após a morte e as esperanças e consolações humanas.
O Livro dos Médiuns (1861): Aprofunda o estudo da mediunidade, explicando como ocorrem as comunicações e como podemos identificar a veracidade das mensagens espirituais.
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864): Interpreta ensinamentos de Jesus sob a ótica espírita, enfatizando a moral cristã e a necessidade de aprimoramento ético.
O Céu e o Inferno (1865): Aborda a justiça divina, falando sobre punições, recompensas e a real situação das almas no além, trazendo reflexões sobre “anjos”, “demônios” e as alegorias religiosas.
A Gênese (1868): Explora a origem do universo, dos planetas e dos seres vivos, sem negligenciar a visão espiritual dos fenômenos.
Além desses, há outras obras como “Obras póstumas” e “O que é o Espiritismo”, que completam o arcabouço teórico essencial para quem quer se aprofundar.
O Papel do Espiritismo na Evolução Humana
Atualmente, vivemos em um mundo repleto de informações e confrontos ideológicos. O Espiritismo, ao enfatizar o estudo e a análise racional, convida as pessoas a reavaliarem suas crenças. Não é raro ver alguém que, ao se deparar com a Educação de Rivail com Pestalozzi, percebe como esse método pedagógico influenciou o surgimento de uma doutrina preocupada em explicar os fenômenos sem recorrer a dogmas inquestionáveis.
A Lei de Causa e Efeito, tão destacada na Doutrina Espírita, funciona como um convite constante à responsabilidade sobre nossas atitudes. Se tudo aquilo que plantamos retorna a nós, faz sentido cultivar mais empatia, amor ao próximo e busca pela verdade.
Por que Kardec usou um pseudônimo?
Muitas vezes, as pessoas me perguntam: “Por que Kardec usou um pseudônimo?”. A resposta, pelo que pude apurar, une tanto um aspecto prático quanto um esotérico. Por um lado, o pseudônimo Allan Kardec distinguiu seu trabalho científico-pedagógico, assinado “H. L. D. Rivail”, das obras sobre Espiritismo. Por outro, teria havido a revelação de que, em uma vida passada, ele utilizara esse nome na época dos druidas, reforçando a sensação de conexão com um passado remoto em que a espiritualidade já fazia parte de seus estudos.
Magnetismo Animal e Outras Influências
O contexto histórico em que o Espiritismo surgiu não pode ser ignorado. As teorias sobre magnetismo animal, popularizadas por Franz Anton Mesmer, influenciaram muito a sociedade europeia. Kardec, curioso e aberto, não descartou essas correntes de pensamento, mas as analisou criticamente. Esse olhar de pesquisador, herança do método de Pestalozzi, continua sendo fundamental para o desenvolvimento e a aceitação do Espiritismo por diversas mentes científicas ao longo do século XIX.
A Perseguição Religiosa e os Desafios
Porém, nem tudo foi flores. À época, setores da Igreja Católica viram o Espiritismo como uma ameaça ou até como uma heresia. Histórica e simbolicamente, isso se reflete no célebre “Auto de Fé de Barcelona”, quando centenas de livros espíritas foram queimados em praça pública por ordem de um bispo, em 1861.
Kardec também enfrentou acusações pessoais, como a de que ele teria enriquecido com a venda das obras espíritas. A resposta? O codificador insistia que seu trabalho era fruto de dedicação e estudo, e não de interesses materiais. A maior prova disso reside em seu estilo de vida simples e em registros que mostram como o dinheiro arrecadado era utilizado para sustentar publicações, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e outras atividades relacionadas à divulgação do Espiritismo.
Reflexões Finais sobre a Contribuição de Allan Kardec
Ao observar a jornada de Allan Kardec, ou melhor, de Hippolyte Léon Denizard Rivail, fica evidente sua importância não apenas como “um homem de fé”, mas também como um cientista social, filósofo e organizador. Ele aplicou ao Espiritismo um rigor metodológico raro em assuntos ligados à religião, convidando-nos a questionar e investigar antes de acreditar cegamente.
Concordo com quem diz que “o trabalho de Kardec descortinou um mundo novo, pois passamos a compreender melhor de onde viemos, para onde vamos e quais são as leis que regem a vida”. Essa perspectiva amplia nosso senso de responsabilidade e nos provoca a lidar com questões profundas: existe acaso ou tudo está regido por algum tipo de lei universal? Qual o nosso papel na evolução humana?
Conclusão
Chegando ao final desta jornada, sinto que nos aproximamos um pouco mais da alma de Allan Kardec e da essência de seu legado. Revisitar seu contexto histórico, suas influências pedagógicas e, sobretudo, seu espírito investigativo nos ajuda a compreender por que o kardecismo (ou, como preferem muitos, a Doutrina Espírita) ainda encontra tantas adesões pelo mundo.
Acredito sinceramente que o legado de Kardec vai além dos fenômenos mediúnicos. Ao propor uma visão holística do ser humano e das leis divinas, ele nos convida a uma ética de amor e caridade, a entender a reencarnação como oportunidade de crescimento e a encarar cada experiência de vida como degrau de aprimoramento moral.
Por isso, se você, assim como eu, se interessa pelo Espiritismo, pela espiritualidade, pelo desenvolvimento de consciência ou por qualquer área que una razão e fé, dedique alguns minutos do seu dia para ler os livros de Allan Kardec. Ali, encontramos reflexões sobre a vida futura, sobre nossa relação com o próximo e sobre como podemos interagir com uma realidade que transcende os cinco sentidos.
E você, o que pensa?
E você, o que acha da relevância de Allan Kardec nos dias de hoje? Ficou com alguma dúvida ou curiosidade sobre como quem foi Allan Kardec se conecta à sua própria jornada espiritual? Deixe seu comentário aqui embaixo, pois será um prazer trocar ideias a respeito desse tema fascinante.
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