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Desvendando a Glândula Pineal: Conexões Entre Ciência e Espiritualidade

A chave para desvendar os mistérios da mente e do espírito pode estar escondida em uma pequena glândula do cérebro: descubra como ciência e espiritualidade convergem na fascinante jornada pela glândula pineal.

Figura meditativa com luz dourada e prateada emanando da glândula pineal, em um fundo cósmico azul e violeta, destacando a conexão entre ciência e espiritualidade."Se precisar de mais sugestões ou outros ajustes, é só pedir!

Introdução

A glândula pineal tem fascinado cientistas e espiritualistas ao longo dos séculos, sendo vista como um elo entre o físico e o espiritual. Estudos científicos modernos, como os realizados pelo Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, revelam aspectos únicos dessa pequena estrutura cerebral, que vão além de sua função biológica.

Por outro lado, filosofias antigas e correntes espiritualistas, como as dos Rosacruzes, atribuem à pineal um papel central na percepção psíquica e no despertar espiritual. Este texto mergulha nas múltiplas dimensões da pineal — da ciência à espiritualidade —, revelando sua importância como ponte entre a materialidade e os mistérios do espírito.

Imagem do cérebro humano mostrando a glândula pineal e estruturas como o hipotálamo e o corpo caloso, ao lado de uma representação do Olho de Hórus, conectando neuroanatomia com espiritualidade egípcia.
Ilustração do cérebro humano com destaque para a glândula pineal e o simbolismo do Olho de Hórus, representando a fusão entre ciência, espiritualidade e cultura antiga.

O que a ciência diz sobre a Pineal?

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira tem mestrado em Neurociência, e sua dissertação (leia na íntegra, aqui) versa sobre “o estudo da ultra-estrutura da glândula Pineal humana com microscopia eletrônica”. Ele inspirou sua tese sobre a pineal no livro “Missionários da Luz”, de Chico Xavier. Nesse livro, o espírito André Luiz descreve a pineal de Chico Xavier.

Publicada em 1998, com 139 páginas, essa dissertação conclui que: “O corpo pineal apresenta formações calcárias distribuídas no interior do tecido conjuntivo, com tamanhos e formas diferentes. As estruturas calcárias apresentam uma cápsula constituída pelo tecido conjuntivo. Na porção interna, a estrutura calcária é constituída por uma série de lamelas concêntricas, com porosidade e aspecto amorfo.”

O Instituto que leva seu nome tem como lema “Medicina, Ciência e Espiritualidade”. Ele já colocou suas teorias em testes em pacientes oncológicos com câncer metastático. A medicina que ele faz é a medicina do futuro, focos da medicina da Terra Regenerada, a Nova Terra, pois inclui o espírito como parte do processo de diagnóstico.

A glândula pineal humana está localizada na fissura formada pelo encontro do cerebelo e dos hemisférios cerebrais, medindo aproximadamente 8 milímetros de extensão. Há evidências de que ela receba múltiplos sistemas de inervação.

Ilustração do cérebro humano com a glândula pineal em vermelho, mostrando sua posição entre o tálamo, o hipotálamo e o cerebelo.
Representação anatômica do cérebro humano, destacando a glândula pineal em vermelho, uma pequena estrutura responsável por funções neuroquímicas e associada à espiritualidade.

Flúor Causa a Cristalização da Pineal?

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira mostrou em sua dissertação que o flúor não afeta a glândula pineal, como muitos acreditam. Existe a lenda de que o flúor calcifica a nossa pineal, mas isso não encontra confirmação pela ciência. Segundo ele: “O dente também é uma calcificação, mas funcional, faz parte da estrutura humana.”

Quem estuda aspectos espirituais modernos sabe que, se você imprime no seu subconsciente a ideia de que sua pineal é calcificada e sem função, isso se torna uma verdade consciente e, assim, você de fato a inutiliza. Esse é o perigo de lendas como a de que o flúor calcifica a nossa pineal.

No livro “Missionários da Luz”, somos informados que: “A pineal forma cristais de apatita, que têm uma implicação na regulação da captação magnética.”

Como existem padrões de cristais diferentes, isso implica em padrões de percepção e captação diferentes.

A apatita é um mineral composto principalmente por fosfato de cálcio, mas que pode conter flúor, cloro e hidróxidos. É um dos minerais não-silicados mais abundantes na crosta terrestre, estando presente também nos dentes e nos ossos.

Essas diferenças nos cristais da pineal não indicam mais ou menos mediunidade. Elas apenas traduzem e captam o campo magnético do meio.

Os cristais de apatita mudam sua configuração conforme a idade, aumentando as lamelas concêntricas, como as de árvores, sendo que algumas possuem até mesmo rachaduras.

A verdade é que a pineal foi se adaptando às novas funções ao longo do desenvolvimento humano. Ela capta o campo magnético do entorno (percebido antes pelo perispírito na quarta dimensão e transferido via chacras e plexos) e o transforma em neuroquímica.

Capa do livro Missionários da Luz, de Chico Xavier, com figuras iluminadas em um cenário celestial.
“Missionários da Luz”, de Chico Xavier (pelo espírito André Luiz) – Uma visão espiritual da pineal e da mediunidade: adquira já o seu!

A Pineal, os plexos e os chacras

“Há evidências de que ela receba múltiplos sistemas de inervação”, concluiu o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira em sua dissertação do final dos anos 1990.

Se olharmos para a bibliografia espírita, Edgard Armond, em seu clássico “Passes e Radiações”, alerta para o fato de que a glândula pineal está associada com o chacra coronário, localizado no alto da cabeça.

Nesse livro, somos apresentados ao conceito de que os chacras do corpo etéreo se ligam ao corpo humano através de plexos ou gânglios, que são nós ou agrupamentos de vários nervos.  “O chacra coronário não está ligado a nenhum plexo do corpo físico, mas sim com a glândula pinear”, escreve Edgard Armond.

Sobre o chacra coronário lemos que ele é o “órgão de ligação com o mundo espiritual; serve ao Espírito para influir sobre os demais centrso de força; influi sobre o desenvolvimento mediúnico por ligação com a glândula pineal”. A reativação deste chacra dá continuidade de consciência no sono e nos desdobramentos.

O cérebro oferece ondas (alfa, beta e gama) que permitem transitar na psicosfera. Porém, isso não faz parte do seu consciente.

Capa do livro Passes e Radiações, de Edgard Armond, com dois personagens em trajes estilizados praticando passes espirituais.
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O que os Rosacruzes ensinam sobre a Pineal?

Os Rosacruzes ensinam que a visão psíquica e, em geral, a percepção extra-sensorial dependem diretamente da atividade psíquica de nossas glândulas pineal e pituitária (no livro de Edgard Armond, essa glândula se associa ao chacra frontal).

As percepções extra-sensoriais às quais se referem incluem a clariaudiência (capacidade de conversar com espíritos e entidades) e a clarividência (capacidade de ver através de corpos sólidos).

Segundo Geoffrey Hodson, um escritor espiritualista, essas glândulas “são restos atrofiados de um órgão que esteve plenamente ativo nos primeiros dias da evolução humana”. Os Rosacruzes ensinam que esses órgãos podem ser novamente ativados por métodos especiais.

Eles ainda chamam a pineal de “terceiro olho” ou “terceira visão”. Esse seria o vestígio de um único olho que possuíam os espécimes de uma raça humana que viveu na Terra há milhares de anos e os permitia ver o que enxergamos, além de auras, infrassons, ultrassons, raios infravermelhos e ultravioletas, espíritos e entidades desencarnadas.

Segundo os Rosacruzes, as glândulas pineal e pituitária têm o papel de interpretar vibrações que afetam nossos olhos, mas que, devido à frequência vibratória, não criam impressões a serem interpretadas por eles. Assim, essas glândulas nos fazem tomar consciência de fenômenos psíquicos.

Eles também ensinam que a pineal é muito sensível ao som vocálico OM e que sua entonação faz a glândula vibrar, estimulando sua atividade fisiológica e psíquica. O indicado são duas séries de entonações por dia – uma de manhã e outra à noite.

Capa do livro Saúde e Espiritualidade, de Geoffrey Hodson, com luzes coloridas simbolizando energia espiritual e saúde.
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A Pineal na Medicina Vibracional de Richard Gerber

Segundo Richard Gerber, em seu livro Medicina Vibracional, a pineal é o relógio biológico do corpo humano. Ela exerce um controle hormonal sobre o processo de maturação sexual, sendo influenciada pelo ciclo de luz do dia e da noite.

Isso explicaria o esforço das forças das trevas para quebrar esse ciclo, nos fazendo ficar acordados até altas horas da noite e nos induzindo a consumir cada vez menos luz do sol.

A pineal inibe a chegada da maturidade sexual até o momento apropriado, pois produz o hormônio melatonina, que regula tanto os ciclos do sono quanto a maturação sexual.

No livro de Richard Gerber, podemos ler que a glândula pineal está ligada ao sistema de chacras através de um circuito energético especial.

Esse sistema especializado de energia está relacionado com a ascensão das energias da personalidade para um nível mais elevado de consciência (mais espiritual).

Esse mesmo sistema energético é responsável pela estimulação e balanceamento dos principais chacras do corpo, ao mesmo tempo que libera todo o potencial criativo e evolutivo do indivíduo.

Ainda lemos nesse livro informações sobre o papel da pineal no sistema hindu. Nesse sistema e no iogue, esse circuito energético é responsável por ativar a energia dos chacras e contribui para o despertar da consciência superior, sendo chamado de kundalini, que se estende da base do cóccix até a base do cérebro, algo bem mostrado e explicado no livro Passes e Radiações, de Edgard Armond.

Por fim, Richard Gerber nos indica a chave para o despertar espiritual: o caminho do meio, ou seja, o hemisfério direito do cérebro funcionando em parceria com a pineal, o lado mais intuitivo. É importante reforçar que o lado esquerdo do cérebro, mais racional, lógico e científico, é o dominante quando estamos acordados, enquanto o direito domina quando dormimos.

Capa do livro Medicina Vibracional de Richard Gerber, com a imagem de uma figura humana cercada por campos de energia em camadas azuis e amarelas, representando o conceito de medicina energética.
“Medicina Vibracional”, de Richard Gerber – Descubra como ciência e energia transformam sua saúde: compre agora!

Conclusão

Ao longo do tempo, a glândula pineal deixou de ser um mero ponto enigmático no cérebro humano para se tornar um foco de conexão entre ciência e espiritualidade.

Estudos como os do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira e tradições espirituais como as dos Rosacruzes nos ajudam a compreender que sua função vai além do biológico, alcançando o campo energético e psíquico.

Seja pela neuroquímica ou pelo despertar da consciência superior, a pineal continua a nos convidar a expandir nossas percepções e transcender os limites do que consideramos realidade.

Afinal, entender a pineal é também compreender a nossa essência espiritual e o potencial infinito que carregamos.

Capa do livro Os Chakras, de C. W. Leadbeater, com silhueta humana e centros energéticos destacados.
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