Família Sinclair: As lendas de um dos clãs mais importantes da história

Acredita-se que os Sinclair tenham vindo da Normandia para a Inglaterra durante a conquista normanda da Inglaterra, antes de chegar à Escócia no século XI.

Acredita-se que os Sinclairs tenham vindo da Normandia para a Inglaterra durante a conquista normanda da Inglaterra, antes de chegar à Escócia no século XI.

Parece coisa de livro do Dan Brown, ou de adepto da teoria da Nova Ordem Mundial, mas é irresistível falar da família Sinclair, um ramo dos reis merovíngios, e, portanto, descendente, supostamente, de Maria Madalena e de Jesus Cristo, como teorizado no livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”. 

Os Sinclair são oriundos da Escócia, e na sua gênese se chamavam Saint-Clair. Inclusive, nesse período, suas propriedades ao sul de Edimburgo incluíam a cidade de Roslin, que tornou-se Rosslyn quando aplicado ao castelo e à capela que foi construída pelos Saint-Clair, por volta de 1450.

As variações do nome da família através da história (que incluem também o nome Sinkler) aparecem em diversos locais e épocas com destaque, inclusive nos Estados Unidos e no Canadá.

No livro “Introdução à Nova Ordem Mundial”, Alexandre Costa lista os Sinclair como parte integrante de um grupo de famílias que buscam a dominação mundial para instaurar uma Nova Ordem. Para ele, no controle das cordas da Nova Ordem Mundial, segundo alguns historiadores, estão famílias como Rockefeller, Rothschild, Astor, Kennedy, Bush, Onassis, Trump, Windsor, Sinclair, entre outras.

“Introdução à Nova Ordem Mundial “, de Alexandre Costa. 

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As Lendas e Histórias em torno da Família Sinclair

De acordo com a lenda, a família Sinclair da França, que podia traçar suas origens até os vikings, apoiou William, o Conquistador, o normando que invadiu a Inglaterra em 1066, e anos antes William Sinclair tenha ajudado Malcolm III a recuperar o trono escocês.

O primeiro herdeiro de Rosslyn foi Sir Henri Sinclair, que acompanhou Godofredo de Bulhão na Primeira Cruzada em 1096, e esteve presente na queda de Jerusalém. O mesmo Henri Sinclair que estava na fundação dos Cavaleiros Templários em 1118, fazendo com que a família esteja atrelada à ordem desde então.

William Sinclair ainda estava junto a Robert Bruce contra os ingleses em Bannockburn, em 1314, numa das maiores vitórias escocesas de todos os tempos, com soldados à pé combatendo milhares de cavaleiros ingleses montados em uma proporção de três pra um.

Conta-se, que durante a batalha cerca de quinhentos templários lutaram contra os ingleses e garantiram a vitória, no dia 24 de junho, solstício de verão. Antes da batalha, os escoceses se ajoelharam para rezar diante do Relicário de Monymust, que supostamente continha os ossos de um santo. É interessante lembrar que 24 de junho é um dia importante para os pagãos, mas também para os cristãos, pois é o aniversário de João Batista.

O Relicário estava adornado com rica simbologia que incluía círculos e retângulos inacabados, e parecia uma miniatura da Arca da Aliança. Em 1330, Sir William Sinclair, guerreiro e leal cavaleiro escocês, fazia parte da pequena armada que tirou o coração de Robert Bruce para levá-lo na cruzada, cumprindo a promessa de enterrá-lo na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.

Porém, eles não chegaram a Jerusalém, pois escolheram parar na Espanha para lutar contra os mouros e lá foram vencidos e mortos. Após os Templários terem sido desmantelados em 1307, num ataque coordenado entre Igreja e Filipe, o Belo, rei da França, a família Sinclair aparece fortemente entrelaçada à Maçonaria de forma destacada, pelos séculos seguintes.

“Templários: Ascensão e queda dos guerreiros sagrados de Deus “, de Dan Jones. 

Este livro pretende contar a história de como eram os templários, de fato, longe de teorias conspiratórias que os colocam como detentores de segredos milenares. Neste link temos uma oferta com 47% de desconto.

A Lenda de Henry Sinclair

Nascido em 1345, Henry Sinclair se tornaria conhecido como príncipe Henry por se casar dentro da linhagem real da Suécia e da Noruega, aos 24 anos, quando era senhor de Rosslyn, quando ainda foi nomeado conde de Orkney e senhor de Shetland pelo rei Olaf VI da Noruega.

O príncipe Henry estava nas ilhas Faroe, por volta de 1396, quando ouviu falar de um naufrágio. Ele chegou a tempo de salvar e ajudar o comandante, um veneziano viajante e cartógrafo, Nicolo Zeno, irmão de famoso almirante Carlo Zeno, “O Leão”.

Com a ajuda de Nicolo, em 1398, um século antes de Cristovão Colombo, o príncipe Henry rumou a uma viagem com uma esquadra de doze navios, com mais de duzentos soldados (supostamente templários), rumo a Groenlândia, Nova Scotia e a Nova Inglaterra. A inclusão de monges cistercienses,  conhecidos por suas habilidades em cultivar fazendas, mostrava que intenção era claramente de colonizar.

Mais tarde, um neto de Zeno faz uma narrativa da viagem que inclui um apa que parece mostrar as cidades de outros pontos identificáveis em Nova Scotia e a Terra Nova, e podem ter alcançado assentamentos iniciados décadas antes por náufragos europeus. De acordo com a lenda, o príncipe Henry e seu suposto grupo conseguiram viajar até o rio Merrimack, em Massachusetts, onde um dos cavaleiros templários morreu, Sir James Gunn.

Outra lenda que giram em torno dessa expedição à oeste, é a evidência de que um tesouro foi cuidadosamente enterrado em uma arapuca do tipo “poço de dinheiro”, na ilha de Oak. Supostamente, enterrada bem fundo dentro do poço havia uma pedra , inscrita em um código maçônico, sobre riquezas  que estavam enterradas mais profundamente. O poço foi projetado para se encher com a água do mar através de um túnel.

A lenda de Henry Sinclair explicaria o que aconteceu com o tesouro templário: eles teriam escapado do sul da França em 1307, e rumaram para a Escócia, onde havia um rei excomungado pela Igreja Católica. O tesouro seguiu mais tarde com o príncipe Sinclair para a ilha de Oak, e depois para algum lugar das colônias americanas.

ALISDAIR ROSSYLIN SINCLAIR, 1998.

Em 1998, o verdadeiro descendente da família Sinclair, Alisdar Rossylin Sinclair, viajou para Jerusalém de Amsterdã, onde vivia como luthier. Quando tentou deixar Israel, os oficiais do aeroporto encontraram quase cinco mil marcos alemães em um fundo falso de sua jaqueta. Ele foi detido, e segundo relatos, foi encontrado estrangulado com os cadarços dos próprios sapatos na prisão do aeroporto.

A primeira autópsia foi realizada em Jerusalém, mas quando a segunda foi realizada um mês depois na Escócia, faltava o seu coração, que as autoridades israelenses disseram ter sido removidos para testes toxicológicos. Os teóricos das conspirações logo associaram o evento a uma possível vinda do Fim dos Dias, havendo forças abomináveis contra os templários que nunca perderam as esperanças de voltar a ter poder em Jerusalém.

A Capela de Rosslyn.

Infere-se que este local seja o berço da maçonaria. O nome oficial da Capela de Rosslyn é Igreja Colonial de São Mateus, situada em Rosslyn, perto de Edimburgo, na Escócia e tem uma carga extraordinária de simbolismo e misticismo (dos templários aos maçons), ornada por símbolos cristãos, judaicos, e islâmicos.

Construída em 1486 para o príncipe de Orcada, Sir William Saint-Clair, sua arquitetura remetem à Terra Santa, com colunas semelhantes às do Templo de Heródes. Ali dentro as tradicionais colunas maçônicas do mestre e do aprendiz. Inclusive existia a lenda de que o Cálice Sagrado estava dentro da coluna do aprendiz. Mas essa lenda já foi refutada pela tecnologia moderna.

Outra lenda ligada à Capela Rosslyn é sobre uma estátua de anjo. Existe ali dentro uma estátua de um anjo pendurado numa corda e seguro apenas pelo pé, e que cujo olhar parece perseguir os presentes. A lenda diz que a morte de um descendente de Saint-Clair é capaz de acender uma estranha luz em seu interior.

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