Explore a história da Umbanda, os ensinamentos de Ramatís e como o livro “Jardim dos Orixás”, psicografado por Norberto Peixoto, serve como guia na evolução espiritual e prática da caridade.
A História e os Princípios da Umbanda
Imagine um Brasil do início do século XX, onde culturas se entrelaçavam como fios de um tecido vibrante. Foi nesse cenário que a Umbanda nasceu, como uma sinfonia de crenças que reuniu o espiritismo, o candomblé e o catolicismo em harmonia. O maestro dessa criação foi Zélio de Moraes, que, em 1908, canalizou um chamado espiritual para dar voz a uma nova religião – uma religião feita para acolher, sem distinções.
A Umbanda se ergue como uma ponte entre o céu e a Terra, guiada pela caridade e pela luz. Seus princípios são claros: respeitar a Lei Divina, preservar o livre-arbítrio e nunca praticar ações que causem mal a outro ser. Aqui, não há espaço para magia negativa ou sacrifícios de animais – tudo vibra em sintonia com o bem.
Além disso, a Umbanda é apaixonada pela natureza. Suas oferendas são reverências às Forças Naturais, sempre com um toque de cuidado e amor ao planeta. E, talvez o mais bonito de tudo: a caridade é o coração pulsante da Umbanda. Quem pratica, o faz por amor, nunca por troca.
E é justamente nessa busca pela evolução espiritual que os ensinamentos de “Jardim dos Orixás”, livro de Norberto Peixoto, orientados por Ramatís, se tornam uma bússola indispensável. A seguir, vamos conhecer mais sobre Ramatís, o espírito que inspira e guia os princípios dessa tradição luminosa.

Ramatís e a Umbanda
Ramatís não está vinculado a uma única religião; ele se manifesta como um farol universal, trazendo ensinamentos que transcendem fronteiras culturais. Na Umbanda, ele atua como um guia de luz, transmitindo princípios que valorizam o respeito mútuo, o livre-arbítrio e o serviço desinteressado. Seus ensinamentos são um convite à transformação interior, sempre conectados à Lei Divina e à fraternidade universal.
1 – Quem foi Ramatís?
Imagine uma sabedoria tão vasta que ultrapassa o tempo e o espaço, ressoando em diferentes tradições espirituais como um eco divino. Esse é Ramatís, um espírito de elevada hierarquia que se dedica a iluminar consciências e guiar a humanidade no caminho da evolução. Sua mensagem é clara e direta: todos somos irmãos, conectados por uma única fonte, e nosso propósito maior é servir, crescer e harmonizar.
2 – Qual o Papel de Ramatís na Umbanda?
O papel de Ramatís na Umbanda é especial porque ele reforça que o progresso espiritual não acontece isoladamente, mas no coletivo, na prática do bem e no cuidado com o próximo. E para quem busca compreender seus ensinamentos de forma prática e profunda, o livro “Jardim dos Orixás” se torna um portal de sabedoria. No próximo tópico, vamos explorar como essa obra traduz a luz de Ramatís em palavras e práticas acessíveis.
A visão de Ramatís sobre a Umbanda passou por uma evolução significativa no modo como ele se conecta a essa tradição. Na obra “O Objetivo Cósmico da Umbanda”, psicografada por Hercílio Maes, Ramatís enfatizava a necessidade de resgatar a essência espiritual da Umbanda, afastando práticas fetichistas e personalismos que, segundo ele, distorciam os princípios elevados dessa religião. Sua abordagem focava em uma Umbanda mais universalista, que buscava transcender ritos e dogmas para abraçar o propósito cósmico de evolução e iluminação espiritual.
Hoje, através das obras psicografadas por Norberto Peixoto, como “Jardim dos Orixás”, nota-se um aprofundamento e um refinamento dessa visão. Ramatís se adapta às necessidades contemporâneas, enfatizando o estudo, a mediunidade esclarecida e o fortalecimento do Evangelho de Jesus dentro da Umbanda.
Essa transformação reflete uma resposta ao contexto atual, onde a Umbanda se organiza cada vez mais como uma religião estruturada, com foco na educação espiritual e no impacto positivo para a humanidade.
Norberto Peixoto, em entrevistas, reforça a ênfase de Ramatís em fortalecer a mensagem do Evangelho dentro da Umbanda, destacando sua universalidade. A Umbanda, vista por ele como um canal poderoso para evangelização, mantém sua essência de caridade e acolhimento, agora alinhada a um movimento mais consciente e universalista.
3 – Ramatís expandiu sua abordagem sobre a Umbanda
Nesta entrevista, Norberto Peixoto explica que Ramatís não mudou sua essência espiritual, mas sim expandiu sua abordagem sobre a Umbanda para adaptá-la às necessidades contemporâneas. Inicialmente, Ramatís era visto como um espírito universalista, não vinculado exclusivamente a uma religião terrena. Porém, ele reconheceu na Umbanda um canal importante para a evangelização das massas, especialmente por seu alinhamento com o Evangelho de Jesus.
Norberto menciona que, ao longo dos anos, a Umbanda passou a incorporar mais estudos e estrutura, incluindo a psicografia e escolas de médiuns, aspectos que eram menos presentes no passado. Esse movimento reflete a evolução natural da Umbanda e a resposta de Ramatís às novas demandas espirituais. Ele destaca que, por meio das obras psicografadas, Ramatís reforça o papel central do Evangelho como um “tratado cósmico de libertação”, posicionando Jesus como o elo unificador das diversas expressões da Umbanda.
Portanto, segundo Norberto, o foco de Ramatís na Umbanda e em seus ensinamentos atuais, como apresentados nos livros de Norberto, visa fortalecer o legado de Jesus dentro da religião e expandir seu alcance espiritual. A Umbanda é apresentada como um grande canal de caridade, acolhimento e transformação moral, alinhada à visão universalista de Ramatís.
Sobre o Livro “Jardim dos Orixás”
Imagine segurar nas mãos um guia que não apenas ilumina os mistérios da Umbanda, mas também conecta você a práticas de cura espiritual e expansão da consciência. “Jardim dos Orixás”, escrito por Norberto Peixoto sob a orientação de Ramatís, é exatamente isso: um mapa que conduz à compreensão profunda da espiritualidade umbandista.
A obra mergulha em temas essenciais, como a aplicação da Apometria na cura e libertação espiritual, a reverência à natureza e os fundamentos éticos que regem a Umbanda. Com uma didática clara e envolvente, o livro traduz conceitos complexos em ensinamentos práticos e acessíveis para qualquer buscador espiritual.
A edição atual recebeu um trabalho editorial que torna a leitura ainda mais fluida, permitindo que a sabedoria de Ramatís alcance corações e mentes. No próximo tópico, vamos explorar como os princípios fundamentais da Umbanda são apresentados nesta obra transformadora.

Os Princípios Fundamentais da Umbanda
Se a vida fosse um oceano, os princípios da Umbanda seriam o farol que guia cada navegante em meio às tempestades e calmarias.
Esses valores éticos e espirituais, tão essenciais para a prática da Umbanda, encontram sua expressão mais clara e profunda no livro “Jardim dos Orixás”, de Norberto Peixoto, sob a orientação de Ramatís.
Essa obra não apenas revela, mas também ilumina o caminho para quem deseja viver em harmonia com a Lei Divina, com o próximo e consigo mesmo.
1 – Quais são os Princípios da Umbanda?
Logo nas primeiras páginas do livro, temos um preâmbulo, intitulado “Umbanda – sua face”, onde um Espirito Amigo nos esclarece:
- A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os sete Orixás são emanações da Divindade, como todos os seres criados.
- O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá através das vidas sucessivas – a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.
- Existe uma Lei de Justiça universal que determina a cada um colher o fruto de suas ações, que é conhecida como Lei do Carma.
- A Umbanda é regida pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.
- A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.
- A Umbanda está a serviço da Lei Divina e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.
- A Umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.
- A Umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forças da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.
- Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.
Se os princípios da Umbanda fossem um espelho, refletiriam o melhor de nós mesmos: ética, compaixão e respeito ao próximo. Ao aplicar esses ensinamentos em nossa jornada, encontramos não só um caminho para a evolução espiritual, mas também uma forma de viver com mais harmonia e propósito.
Na próxima parte, exploraremos por que esses pilares éticos são mais do que diretrizes religiosas; eles são um chamado para vivermos com mais consciência e amor em cada ação.
Por Que Ler “Jardim dos Orixás”?
Imagine uma chave que abre portas para um entendimento mais profundo da espiritualidade, conectando você à essência da Umbanda e ao poder transformador da Apometria. O livro “Jardim dos Orixás”, de Norberto Peixoto, não é apenas um livro, mas um guia que convida o leitor a mergulhar em princípios éticos e práticos que ressoam tanto no plano espiritual quanto no cotidiano.
Ao longo de suas páginas, a obra desvenda como a Umbanda integra valores como caridade, respeito à natureza e harmonia universal. Mais do que teoria, “Jardim dos Orixás” é um convite à prática consciente, com ensinamentos que transformam a relação do leitor com o mundo à sua volta. A clareza com que Norberto transmite a sabedoria de Ramatís torna o conteúdo acessível, mesmo para quem está começando sua jornada espiritual.
Este livro não apenas aprofunda o entendimento sobre a Umbanda, mas também fornece ferramentas para evolução pessoal e cura, abordando como aplicar a Apometria de maneira responsável e eficaz. Para quem busca mais do que respostas rápidas e deseja um caminho sólido de autoconhecimento e crescimento espiritual, “Jardim dos Orixás” se destaca como um companheiro indispensável nessa jornada.

Conclusão: Um Convite à Transformação
A Umbanda é mais do que uma religião; é um chamado à evolução espiritual, guiada por valores como caridade, respeito e amor ao próximo. “Jardim dos Orixás”, de Norberto Peixoto, nos oferece a chance de aprofundar esse entendimento, conectando sabedoria ancestral a práticas modernas de cura e autoconhecimento.
Este livro é um companheiro indispensável para quem busca uma jornada espiritual mais rica e consciente. Permita-se explorar seus ensinamentos e transformar sua relação com a espiritualidade e o mundo.
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