Genesis | Os Sete Dias da Criação e a Gênese do Homem.

Os sete dias da criação são parte da cosmogonia da doutrina judaico-cristã escrita no primeiro livro da Bíblia Sagrada, o Livro de Gênesis.

A Bíblia Sagrada nos diz que todas as coisas boas que temos procedem de Deus e que as primeiras criações de Deus foram seres espirituais semelhantes a ele, conhecidas como anjos.

Como seres celestiais, anjos estão próximos de Deus, sendo que o primeiro deles, O Primeiro Filho de Deus, o ajudou a criar todas as coisas do Universo, o sol, a lua, as estrelas e os planetas.

Gênesis - Os Sete Dias da Criação e a Gênese do Homem

Os dois primeiros versículos do primeiro capítulo do livro de Genesis nos dizem que

“No princípio Deus criou os céus e a terra.

Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”

A cosmogonia judaico-cristã ali descrita continua pelos próximos vinte e nove versículos do primeiro capítulo de Gênesis” (num total de trinta e um) e mais três do segundo capítulo, até que Ele abençoe o sétimo dia e descanse.

Primeiro Deus criou a luz, separou noite e dia, fez surgir solo seco onde antes só havia um grande mar sobre a Terra, mas o planeta ainda era um jardim de vulcões e intempéries.

Logo no princípio do Livro de Gênesis podemos ler um dos versículos mais conhecidos da Bíblia: “Disse Deus: ‘Haja luz’, e houve luz.”

Deus vendo que a luz era boa a separou das trevas:

“Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde ­e a manhã; esse foi o primeiro dia.”

No segundo dia, Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima. Ao firmamento, Deus chamou céu.

À partir do terceiro dia da criação, Deus preparou a Terra para receber a Vida, criando o Sol e a Lua como “luminares” e os sinais para marcar estações, dias e anos, além de encher as águas e as terras de animais e vegetação, separando um lugar especial chamado Jardim do Éden, “para os lados do leste”.

O Jardim do Éden

No Éden nascia um rio que irrigava o jardim, e depois se dividia em quatro: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates.

Mais à frente no início do segundo capítulo de “Gênesis” temos a informação de que  não havia vegetação germinada plenamente sobre a terra quando da criação do Jardim do Éden pois “o ­Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra”.

“Todavia brotava água da terra e irrigava toda a superfície do solo.” E com isso Ele plantou um jardim:

“Então o Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.”

O Jardim do Éden era onde a perfeição reinava sobre a Terra e o local onde Deus colocou o primeiro homem e a primeira mulher, chamados de Adão e Eva.

Diz o texto Sagrado que no sexto dia da criação Deus teria tomado um pouco de pó do solo e fez com ele um corpo perfeito, de homem e soprando ar em seu nariz concedeu-lhe a vida.

De acordo com os versículos 29 a 31, do primeiro livro de “Gênesis”:

26 Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais ­que se movem rente ao chão”.

27 Criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.

28 Deus os abençoou e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra”.

29 Disse Deus: “Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com se­mentes. Elas servirão de alimento para vocês.

30 E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os gran­des animais da terra­, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que ­se movem rente ao chão”. E assim foi.

31 E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a ma­nhã; esse foi o sexto dia.

No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação.

Essa inclusive é uma das razões pelas quais as religiões de matriz judaica guardam o sétimo dia. Assim, era natural continuar guardando o sábado, indo à sinagoga, lendo as Escrituras Judaicas e cumprindo seus mandamentos.

Leia Mais:

Dica de Livros Sobre o Tema

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *