Hiperbórea | O Primeiro Continente Perdido!

A Hiperbórea é o lar dos hiperbóreos, de onde surgiu e emana a filosofia da sabedoria hiperbórea. Mas quem seriam os hiperbóreos? Qual o significado do termo hiperbóreo? O que seria filosofia hiperbórea?

Neste artigo vamos explorar a lenda do primeiro continente perdido, chamado de Hiperbórea, também conhecido como a Última Thule e o berço da 3ª Raça Mãe do planeta Terra.

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Conclamados por Nietzsche nas primeiras frases de seu livro “O Anticristo”, os hiperbóreos são referenciados como aqueles cujo caminho não pode ser encontrado nem por terra nem mar.

O pouco que é destacado destes hiperbóreos pelo filósofo alemão, nos chega como uma alegoria a uma forma de superioridade intelectual.

O que a mitologia nos conta sobre estes hiperbóreos é que se tratava de um povo que vivia em uma terra longínqua, ao norte da Grécia, uma região perfeita, onde o sol não se punha.

Os nomes de Hiperbóreo e Hiperbórea vêm do grego antigo e significam “além do vento norte – ou do polo norte”

A força mística no extremo norte do planeta, fortemente condensada em uma ilha de gelo foi defendida também pelo sábio ocultista inglês John Dee, que acreditava na existência de planos paralelos ao nosso, sendo uma ilha do extremo norte do orbe terrestre um ponto de tangencia entre estes planos.

Em suma, Hiperbórea, ou País dos Hiperbóreos é um país mítico que, segundo a mitologia grega, existia no extremo norte, além de ser um local inteiramente devotado a Apolo e de onde sopra Bóreas, o Vento Norte.

Se bem que segundo Sículo e Hecateu, “a terra dos hiperbóreos” existiu no século VI a.C..

Mas como veremos adiante, existem mais implicações místicas, esotéricas e até mesmo históricas envolvendo os hiperbóreos.

O reino mítico da Hiperbórea lugar ideal, paradisíaco, em plena primavera, onde o Sol se punha apenas uma vez ao ano e Apolo era o único deus cultuado.

O Mítico Lar Dos Hiperbóreos

Os mitos clássicos enquadraram a Hiperbórea como um lugar ideal, paradisíaco, em plena primavera, onde o Sol se punha apenas uma vez ao ano e Apolo era o único deus cultuado.

Ao sul o país era naturalmente protegido pelos montes Rifeus, uma muralha natural onde moravam os grifos e, também, Bóreas, o deus do Vento Norte que trazia o inverno para a Europa.

A proteção de Hiperbórea, além do montes que se tornaram paredões de gelo intransponíveis, era feita pela tribo dos arimáspios e pelo Pteróforo, a terra do inverno eterno situada ao sul dos Rifeus.

Ali seus habitantes viviam em plena paz, felicidade e amor, amparados apenas pela natureza rica do “jardim de Apolo” (como eram chamadas suas florestas que cobriam quase toda a terra) em sua vida longa que terminava apenas quando assim fosse de sua vontade.

Alguns dos muitos talentos do povo hiperbóreo são as artes e a ciência. Seus habitantes vivem em um estado de luz e amor permanente. Na verdade, é uma raça que sempre viveu livre da guerra.

Esse povo detinham alto conhecimento de magia e podiam manipular os elementos essenciais da natureza.

Com essas características não seria errado supor que eles servem de arquetipos para a evolução espiritual. Afinal, nos planos mais elevados da vida espiritual a paz e o amor são plenos, sendo conhecidos como os planos das artes e das ciências.

Além disso, algumas tradições nos dizem que em planetas desenvolvidos espiritualmente é o encarnado que decide quando sua experiência na matéria já foi satisfatória e o momento de seu desencarne.

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Hiperbórea e a Mitologia Grega

Apolo era um deus filho de Zeus e da deusa Leto, e irmão gêmeo de Ártemis.  O país dos hiperbóreos era um teocracia em seu nome.

Diodoro da Sicília nos conta que a mãe de Apolo era uma hiperbórea, que veio à ilha de Delos apenas para dar à luz os gêmeos Apolo e Ártemis. Nessa viagem Leto, a mãe de Apolo, teria sido acompanhada de suas jovens hiperbóreas, Arges e Ópis.

Apolo foi presenteado por Zeus com a lira de Hermes e com cisnes sagrados que conduziram o deus de Delos para o extremo norte do mundo, a terra dos Hiperbóreos, um local onde os homens viviam a felicidade plena.

Lá, Apolo permaneceu por um ano, para depois retornar à Grécia e se se apossar de Delfos, após matar a serpente Píton. Esse período pode ser encarado como uma iniciação ou uma purificação.

Segundo o mito, Hiperbórea era governada pelos Boreades, três gigantes filhos de Bóreas e sacerdotes do deus Apolo.

Bóreas ou Aquilão, era celebrado pelos poetas por sua rudeza. Ele amava a ninfa Orítia, mas não conseguiu grande êxito como amanate, pois era impossível ser delicado. Terminou rapitando a ninfa.

Seus filhos Zetes e Calais, guerreiros alados, acompanharam a expedição dos argonautas e prestaram bons serviços no encontro com as harpias.

Os mitos clássicos enquadraram a Hiperbórea como um lugar ideal, paradisíaco, em plena primavera, onde o Sol se punha apenas uma vez ao ano e Apolo era o único deus cultuado.

Na capital de Hiperbórea continha um templo circular dedicado a Apolo, onde sacrificavam animais em sua honra e realizavam festivais em seu nome. Ali, dizem, ele guardava a flecha com que matou os ciclope.

Seria montado nessa flecha que o hiperbóreo Ábasis percorreu toda a Terra. Além disso, Heródoto atribui a Hipéroque e Laódice o papel de intermediárias dos objetos sagrados entre o templo em Hiperbórea e Delos.

A versão masculina das duas hiperbóreas, Hipéroco e Laódoco, teriam impedido a invasão de Delfos, outro templo de Apolo, pelos gálatas ao aparecer como fantasmas armados.

A cada ciclo de dezenove anos, Apolo, após a revolução completa dos astros, fazia uma visita a Hiperbórea, quando entoava seus hinos acompanhado da lira todas as noites entre o equinócio da primavera e a aparição das Plêiades.

Os hiperbóreos ainda são personagens do mito de Perseu, entregando-lhe objetos mágicos capazes de derrotar Medusa, e do mito de Hércules (é em HIperbórea onde ele encontra Atlas sustendo o céu em versões antigas da busca aos pomos de ouro e também onde chega enquanto persegue a corsa de Cerinia).

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A Lenda da Última Thule

A lenda da Hiperbórea se fundiu a uma outra lenda antiga, a da Última Tule.

As primeiras citações dizem que Tule seria uma terra de gelo e fogo, situada no Atlântico Norte, onde o sol nunca descansava, algumas vezes referenciada como a capital do país Hiperbóreo.

Mencionada por grandes nomes como Pítias, Eratóstenes, Virgílio e Boécio, ao longo dos séculos sua existência se tornou parte da miologia, ou identificada com a Islândia e ilhas do extremo norte.

Essa ilha de Tule seria o que restou de um continente mais antigo que a Atlântida e a Lemúria.

“A primeira Terra”, como seria conhecido esse continente, teria extensão similar à Ásia atualmente e após sucissivos cataclismos se reduziu a uma ilha que sempre estará lá, podendo ser localizada pela Estrela Polar.

Parece provável que Tule fosse o lar dos Hiperbóreos, a segunda raça que se afastou a sul e oeste do Polo Norte, para ocupar aquilo que atualmente é conhecido como a Ásia Setentrional.

Posteriormente, eles colonizariam a Atlântida, o mais famoso dos continentes perdidos.

“Carta Marina”, Olaus Magnum. A ilha mística Tule aparece logo à esquerda com o nome de Tile

A Busca Pela Hiperbórea Real

A mais reconhecida descrição da mítica ilha Tule se encontra na “Charta Marina”, de Olaus Magnus, datada de 1539.

Essa “Carta Marina” foi o primeiro mapa das terras nórdicas que continha detalhes e nomes de lugares.

Esse mapa hoje está na biblioteca de Upsala e situava a ilha mitológica em algum lugar entre as Ilhas Órcades e as Faröe.

Uma olhada neste mapa e percebemos como ele é fruto de sua época, os primeiros anos da exploração por navegação e do encontro da ciência com o imaginário medieval.

Até por isso, este não era um caso isolado. De 1492 ao século XVII, muitos geógrafos e exploradores especularam sobre a existência real da terra dos hiperbóreos no extremo Norte e muitos cartógrafos incluíam um continente polar em seus mapas.

O mapa de Johannes Ruysch, de 1508, e o do cartógrafo Gerardus Mercator, de 1607 são outros exemplos.

O mais interessante é que em ambos os casos existem redemoinhos que sugam a água do mar para dentro da terra, além de proximidades com a Groenlândia, um ponto importante em nossa próxima análise.

Mapa de Mercartor

Hiperbórea: O que nos diz o Ocultismo?

Vamos partir do que disse Umberto Eco:

as narrativas antigas nunca apontaram Hiperbórea como o berço de uma raça eleita, mas com o florescimento das hipóteses nacionalistas sobre as origens das línguas, o extremo Norte foi assumindo cada vez mais os contornos de uma pátria, tanto na língua quanto na raça primogênita.

A cultura oculta progrediu sustentando que o berço da civilização seria no extremo norte do planeta e a partir da descida das raças-mãe para o sul, algumas delas foram se perdendo e deteriorando sua pureza, muito em decorrência das diferenças climáticas entre os extremos e os trópicos, permanecendo puras somente as raças que se mantiveram no norte gelado.

Podemos situar este como ponto principal para o advento da origem hiperbórea dado à raça ariana.

O local dos quais os primeiros arianos eram oriundos foi uma da grandes discussões que envolveram o tema, variando do norte alemão e Escandinávia, até a Índia ou Ucrânia.

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Madame Blavatsky, umas das mais proeminentes ocultistas do século XIX, afirmava em seus textos que Hiperbórea seria um continente polar que englobava a Groenlândia (também alvo de John Dee) onde residiu a segunda raça da humanidade, gigantes andróginos de feições monstruosas.

Já uma antiga tradição tibetana relacionava Hiperbórea com “A Ilha Branca”, o único lugar em que o destino geral de todos os continentes escapou após a catástrofe. Não pode ser destruído pela água ou pelo fogo, pois é a Terra Eterna.

Outra tradição esotérica afirma que uma elite, sábia e poderosa, das primeira raças foi para debaixo da terra para fugir das alterações geológicas e dilúvios. Uma das portas para o interior do planeta seria o Monte Shasta, na Califórnia.

Aqui temos um encontro interessante entre o que Ruysch e Mercator ilustraram em seus mapas com o pensamento ocultista.

Na verdade, ambos usaram uma obra de um franciscano de Oxford, datada de 1360, como base para seus mapas. Essa é uma das inúmeras obras perdidas da humanidade, que conhecemos trechos e citações contidas numas carta de Mercartor ao mago britânico John Dee.

A obra em questão era “Inventio Fortunatae”, supostamente escrita por Hugo da Irlanda, que empreendera uma expedição às ilhas do extremo norte acompanhado de astrolábio e relatava sua viagem ao rei Eduardo III, da Inglaterra.

Segundo ele, existia uma rocha negra situada no polo geográfico, toda composta de magnetita e que atrairia as bussólas. Mercartor ilustrou a rocha em seu mapa, mas colocou duas: uma no polo geográfico e outra no polo magnético.

Outro detalhe interessante é que o tal Hugo da Irlanda considerou o polo norte como a entrada para o Inferno, localizado no centro da terra, o que amarra a ideia medieval da Hiperbórea com outra lenda interessante da época: Agharta, ou a lenda da Terra Oca.

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Hiperbóreos: A Terceira Raça-Mãe

A literatura espírita tem uma visão menos esotérica e mais cientificista, localizando os hiperbóreos como a terceira raça-mãe da humanidade, situado no período em que a ciência contemporânea denomina de Era da Pedra Lascada.

Nesse período, a atmosfera terrestre sofrera um resfriamento súbito, abrindo espaço para geleiras que cobriam todo o planeta.

A obra Os Exilados da Capela”, de Edgard Armond, marca o surgimento da terceira raça-mãe, composta por homens de porte agigantado, braços mais curtos e pernas mais longas e já com certo lampejo de entendimento.

O habitat central desta terceira raça seriam os continentes da Lemúria (que se estendia das Ilhas de Madagascar, descendo até a Austrália e incluindo a Polinésia) e a região central da Ásia, onde se situa o Himalaia.

No capítulo VII de Os Exilados da Capela”, de Edgard Armond, somos apresentados ao panorama geográfico da Terra neste período, sendo o continente Hiperbóreo situado ao norte, cobrindo todo o polo norte, até a altura do paralelo 80, sobre todo o território europeu.

Esta seria a região habitada pelo que Armond referencia como a quinta raça, os Árias.

Mapa de Edgar Armond presente no livro “Os Exilados de Capela”.

Esta quinta raça é descrita como seres de estatura elegante e magnífica, cabelos ruivos, olhos azuis e rosto de feições delicadas.

Em decorrência do resfriamento intenso este povo se viu obrigado a rumar ao sul em massa, se estabelecendo na Europa Central, sendo a última raça do nosso planeta com orientação dos Dirigentes Espirituais do nosso planeta.

Desta forma, misturando-se com outros grupos étnicos e habitantes de diferentes regiões do planeta, como a Islândia e a Europa, bem como as terras do Himalaia ou o continente americano, contribuindo com conhecimentos de artes e ciência.

Alguns pesquisadores afirmam que os hiperbóreos coexistiram por um tempo com outras raças, como os lemurianos e, principalmente com os atlantes, com quem trocaram parte de sua ciência e astronomia.

Em Os Exilados da Capela”, Edgard Armond ainda adverte aos mais afoitos que, do ponto de vista espiritual, atualmente, toda a humanidade é pertencente à quinta raça.

Na obra A Caminho da Luz, de Chico Xavier, os germânicos, e não eles somente, são citados como descentes diretos dos Árias.

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Hiperbóreos, Arianos e o Nazismo

Chegou a hora de entender como os Hiperbóreos são relacionados com a raça ariana, e como essa associação foi deturpada pelos nazistas.

Entram em cena em nossa narrativa os arianos. Esse é um termo designado para os descendentes dos Árias, a quinta raça humana a habitar a Terra.

Como não é difícil estabelecer uma ligação de qualquer genealogia racial que se deseje, os nazistas concluíram que eram representantes por descendência de uma raça superior, os Árias.

As ligações da alta corte nazista com o ocultismo nos levam a acreditar que algumas destas correntes de conhecimentos foram absorvidas.

O nascimento da filosofia da superioridade ariana, denominada ariosofia, defendida pela sociedade secreta Thule Gessellschaft, esboçou os primeiros traços mais sinuosos de racismo.

O oceano de divagações esotéricas onde a alta hierarquia nazista se via banhada deu voz às mais diversas teorias que elevassem a supremacia ariana.

Circulava com muita força nos círculos nazista a teria do Gelo Eterno, onde o cosmos era o palco da luta eterna do gelo e do fogo, que promove uma alternância de ciclos e eras e não propriamente uma evolução.

Através principalmente de Heinrich Himmler, líder da temida brigada de elite SS e detentor de um alto fascínio pelas ciências ocultas, entrava para o contexto nazista um misticismo que envolvia os Cátaros, a Atlântida, a Teoria do Gelo Cósmico, e magos descendentes diretos do deus Thor.

Todo este arsenal de conhecimentos ocultos envolvia o líder da tropa germânica que temperado com doses de mitologia nórdica veio se tornar uma espécie de religião para Himmler.

Dentre os nomes de alta hierarquia dentro do nazismo, Himmler era uma das vozes mais fortes em defesa da teoria da superioridade alemã, embasada na afirmação de que os alemães eram descendentes do povo da mitológica Atlântida.

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Devemos lembrar que na raiz da filosofia nazista estava o conceito de super-homem, que muito além de objetivo hipotético ou procriação seletiva, estava muito bem amarrada a essa ideia de representantes dos Árias, a raça superior do continente de Hiperbórea (portanto, os hiperbóreos) que teria como capital a ilha de Tule.

Entra em cena Miguel Serrano.

O escritor chileno Miguel Serrano, simpatizante do nazismo, adaptou o mitos hindus e nórdicos para que Hitler tivesse contato com divindades do continente perdido de Hiperbórea.

A mitologia de Serrano dá aos arianos um lar nos pólos e traz para os países da América do Sul uma dose maciça do esoterismo da Sociedade Thule, misturando a ideologia política nazista com esoterismo, hinduísmo e pinceladas de yoga.

Serrano acreditava que Adolf Hitler seria um avatar dos deuses Vishnu, Shiva ou Wotan, que veio recolocar os arianos no caminho da divindade perdida.

Num emaranhado de deuses, revoltas cósmicas e independência de espaço-tempo, em resumo, os arianos seriam descendentes diretos destes deuses hiperbóreos, que são opositores da sub-raça criada pelo demônio Demiurgo (Javé ou Jeová).

Neste contexto, Hitler teria fugido de Berlim em 1945, em uma espaçonave com tecnologia inspirada pelas divindades hiperbóreas, estabelecendo refúgio no polo sul, onde agora comanda uma guerra esotérica e invisível contra as forças de Demiurgo. Escrevemos sobre isso com mais detalhes neste artigo

Por Fim

Cabe ressaltar que, alheio a toda a viagem nacionalista de Miguel Serrano, desconsiderando toda deturpação egocêntrica dos nazistas, e olhando para a pureza da Hiperbórea clássica dos poetas e historiadores, existem duas verdades complementares sobre o tema.

A primeira diz respeito a seus aspectos mitológicos que tem muito a nos dizer sobre os ensinamentos perdidos pela humanidade.

Afinal, as diversas formas de esoterismo têm como missão a preservação do conhecimento da mensagem esotérica, no modo mais puro possível, para que possa ser transmitido às gerações vindouras. E o meio mais usado para transmitir essa mensagem são os mitos.

A outra verdade complementar reside no simbolismo da Hiperbórea como a busca de ideal espiritual, um arquétipo de elevação, de evolução transcendental.

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