Se você quer começar a aplicar o minimalismo na sua vida este é um guia completo com tudo aquilo que você precisa saber para começar a ser um minimalista.
Se você quer se tornar um minimalista e colher todas as vantagens que esta filosofia de vida traz aos seus adeptos, este é um texto que irá te ajudar, pois compilamos uma espécie de guia simples, mas completo com tudo aquilo que você precisa saber para colocar o minimalismo em prática, da forma mais objetiva e direta possível.
Com este objetivo de síntese em mente quero registrar que iremos apenas andar na superfície do minimalismo, para que você consiga aplica-lo na sua vida imediatamente e então, posteriormente se aprofundar na filosofia e nos motivos de ser um minimalista.
Para qual tipo de pessoa é o minimalismo?
O minimalismo é indicado para qualquer tipo de pessoa, mas certamente alguns perfis irão ter mais dificuldade de coloca-lo em prática. Antes de tudo, você precisa saber se o minimalismo será uma benção ou um fardo na sua vida.
Isso porque o minimalismo é para quem:
- busca ser uma pessoa mais organizada tanto com objetos quanto com a maneira como você gasta seu dinheiro, tempo e energia;
- quer levar uma vida mais intencional, consciente de si mesmo e do ambiente em que está inserido;
- procura eliminar distrações e os ruídos da vida moderna para ter pleno foco naquilo que importa;
- deseja simplificar sua vida tanto na parte material quanto na espiritual e filosófica.
Minimalismo não significa privação
Um dos conceitos mais importantes a se saber para entrar no minimalismo é que este estilo de vida não significa que você irá se tornar um asceta e se privar involuntariamente de tudo.
A ideia de que minimalismo e escassez andam juntos não está correta, pois ser minimalista é buscar fazer as coisas com um propósito, de maneira consciente que somos apenas um canal de vida, não mais, nem menos importante que os outros.
A privação involuntária não se aplica ao minimalista, pois esta pessoa só quer ser intencional com seus próprios recursos financeiros, isso não significando que ele será avarento. A ideia não é gastar o mínimo possível, mas estar presente e conectado com aquilo que vale o seu dinheiro.
Tenha em mente sempre que o minimalismo tem na sua base lógica a intencionalidade. A pessoa que aplica o minimalismo na sua vida visa tomar a melhor decisão sobre seu recursos disponíveis, quase sempre optando por produtos de qualidade e duráveis, mas que não poluam o meio-ambiente, que não gerem sofrimento a outros seres do planeta e que ofereça experiências ao invés de acúmulo.
Minimalismo não é sobre coisas
Ao contrário do que parece o minimalismo não é sobre ter, ou não, coisas. Os objetos são parte das ideias minimalistas, mas estão longe de serem o seu ponto central. Isso porque, o minimalismo tem como ideia central remover os excessos e abrir espaço para aquilo que realmente importa.
O minimalismo não muda sua personalidade e por isso não te pede para adotar padrões estéticos, apesar do esteriótipo criado de que minimalistas só usam três cores de roupas. Não existem regras comportamentais que digam quem é ou não minimalista.
É natural que ao conhecer o minimalismo a gente sinta um primeiro fluxo do desejo de eliminar os itens desnecessários na nossa vida, que só estão ali acumulando sujeira e energia.
Isso se dá porque começamos a mudar nossa visão sobre os objetos quando começamos a aplicar o minimalismo, querendo deixar os ambientes mais limpos. É comum começar os motivos de se ter este e aquele objeto em casa e pesar a necessidade de te-lo. Este é um exemplo da intencionalidade que mencionei anteriormente.
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O Minimalismo é sobre uma vida mais consciente
O mais encantador no minimalismo é que ele é um processo constante. Algo que você julgue essencial hoje, pode não o ser amanhã, pois você vai limpando a sua mente e tornando-a cada vez mais intencional.
Porém, é importante reforçar que o minimalismo não é o utilitarismo aplicado aos objetos. O minimalismo é sobre ter a consciência daquilo que você ter perto de si, quais as suas reais necessidades, daquilo que você emprega o seu tempo e a sua energia. Talvez por isso o minimalismo esteja mais próximo do essencialismo.
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Em resumo…
O que você precisa ter em mente neste primeiro momento é que para ser minimalista é necessário ser intencional desde o início, estar presente e consciente de que é um agente transformador do seu ambiente, e pensar melhor antes de tomar qualquer decisão.
Neste sentido, o minimalismo acaba por se tornar uma ferramente poderosa no processo do auto-conhecimento, um dos três pilares de uma vida valiosa, junto com o conhecimento e a caridade. Por isso, o minimalismo pode ser extremamente benéfico na sua vida.
Entretanto, não seja radical! Faça tudo no seu ritmo e no seu tempo, da maneira que for mais confortável pra você. A ideia é que o minimalismo seja uma experiência transformadora e renovadora, mas também prazerosa, leve e positiva. Não se prenda a padrões pré-concebidos e foque, primeiramente, no objetivo de ser intencional.
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