Conde de Saint Germain | O Homem que Sabe Tudo e Nunca Morre

Conheça a figura história do Conde de Saint Germain, misterioso personagem da alta classe da Europa do século XVIII e que dizia ter a Pedra Filosofal. Ele ficou conhecido como o homem que tudo sabe e nunca morre.

Conde de Saint Germain


5 Melhores Livros Para Ler Sobre o Conde de Saint Germain

  1. “História do Esoterismo Mundial: da Atlântida aos Dias Atuais”, de Hans-Dieter LeuenbergerLeia gratuitamente pelo Kindle Unlimited aqui
  2. “O Livro de Ouro de Saint Germain: A Sagrada Alquimia do Eu Sou”, de Saint GermainLeia Gratuitamente pelo Kindle Unlimited aqui
  3. “O Livro de Ouro de Saint Germain II: Mistérios Desvelados”, de Saint Germain
  4. Os Sete Mestres”, de Maria Silvia Pacini Orlovas.
  5. “Eu sou Saint Germain: O pequeno grande livro da chama violeta em ação”, de Carmem Balhestero

Quem foi Conde de Saint Germain?

A resposta a essa pergunta carece de informações e registros, pois o Conde de Saint Germain foi um dos mais fantásticos e enigmáticos personagens da história. Foi chamado de “o homem que nunca morre”, por Voltaire.

Sobre o Conde de Saint Germain, mais tarde, Helena Blavatsky diria: “O tratamento que esse grande homem, este aluno dos hierofantes hindus e egípcios, este conhecedor da sabedoria secreta do Oriente teve por parte dos escritores ocidentais é uma mancha na natureza humana”. Até por isso, a Teosofia o enquadra como um Mestre Ascenso do Sétimo Raio, a mais poderosa força espiritual atualmente presente no planeta.

Já Manly P. Hall, estudioso do Conde de Saint Germain, nos diz que ele era um “Mestre da sabedoria antiga, sábio das verdade esquecids, versado em todas as artes curiosas da antiguidade, mais erudito do qualquer homem do mundo moderno, o misterioso conde personificou em sua próprias realizações as tradições metafísicas de cinquenta séculos. Ele havia recebido o Logos”.

O Conde de Saint Germain foi um dos mais fantásticos e enigmáticos personagens da história. Foi chamado de “o homem que nunca morre”, por Voltaire.

O Misterioso Conde de Saint Germain

De forma impressionante nunca se descobriu sua verdadeira identidade, muito menos garantir qual era sua origem nobre. Sabe-se apenas que ele era protegido do último dos Médici.

Especula-se que ele era filho do príncipe Rakoczy, da Transilvânia, e sua primeira esposa, uma Takely, e quando bebê foi confiado à proteção de Gian Gastone de Medici, sétimo e último Grão-Duque da Toscana da Casa de Médici.

A primeira referência ao Conde de Saint Germain aparece no London Chronicle, de 31 de março a 3 de junho de 1760, sob o título “Histórias de uma Misterioso Estrangeiro”.

Ele transitava pelos altos círculos da sociedade européia, sendo um artista talentoso, músico, químico competente e dedicado estudioso da Ioga e do Tantra. À pedido de Luis XV, em 1757, o Conde de Saint Germain teria usado suas habilidades como químico para remover defeitos de diamantes e esmeraldas.

Não obstante, provou ser letrado em quase todos os ramos da erudição.

Era conhecido como um estudioso e linguista destacável de sua época. Falava alemão, inglês, italiano, português, espanhol, francês, grego, latim, sânscrito, árabe e chinês.

O Conde era ambidestro e podia escrever o mesmo artigo com as duas mãos simultaneamente, com a máxima semelhança. Além disso, conseguia memorizar páginas impressas após uma única leitura.

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Tinha hábitos peculiares com relação à alimentação que junto ao seu elixir, consistia de aveia, sêmola e carne branca de frango.

Entre 1710 e 1822 (sim, mais de cem anos) lhe são atribuídos inúmeros nomes que aparecem em locais distintos, como Conde Gabalain, Conde Hompesch (o último grão-mestre dos Cavaleiros de Malta), Príncipe Ragotzky, entre outros.

Sobre isso Manly P. Hall nos diz:

“A natureza contraditória dos dados a respeito do Conte de St. Germain é evidenciada impressionantemente por diversas inconsistências cronológicas.

“Supõe-se geralmente que este misterioso adepto nasceu em 1710, mas a Condessa V. Gérgy declara que o tinha visto durante esse ano em Veneza e que parecia ter naquela época entre quarenta e cinco e cinquenta anos de idade.

“Apesar dos registros eclesiásticos de Eckermforde contenha uma referencia de óbito em 1784, sabe-se que foi visto em diversas ocasiões subsequentes a essa data, tendo participado de uma conferência maçônica em 1785, e reconhecido em Veneza em 1788.

“A última menção histórica ao Conte de Saint Germain data de 1822, em tal caso estava embarcando para a Índia.”

Inclusive, uma das personalidades que encontrou com ele pela Europa conta que Saint Germain, certa vez, comunicou sua partida, pois precisavam dele” em Constantinopla, depois na Inglaterra, para preparar ali duas invenções que tereis no próximo século – trens e navios à vapor.”

Conta-se que ele afirmava possuir o segredo da juventude eterna e, em certa ocasião, afirmou ter conhecido Cleópatra pessoalmente e, em outra, ter conversado intimamente com a Rainha de Sabá.

Ele dizia possuir o bastão com o qual Moisés fizera brotar água das pedras, um presente recebido na Babilônia durante o reinado de Ciro, o Grande.

É fato que ele alimentava o mistério em torno de si, despertando curiosidade e simpatia. Além disso, muito do que sabemos sobre ele vem de relatos daqueles que conviveram com ele.

Constantemente ele é referenciado como um homem singular que se passava por fabulosamente rico e distribuía diamantes e jóias com liberdade espantosa.

O Conde de Saint Germain era respeitado e conhecido da Pérsia à França e de Calcutá à Roma.

Ele é mencionado em memórias e cartas da época, sempre cercado de mistérios. Aparece como agente jacobita em Londres, conspirador em Petesburgo, alquimista e conhecedor de artes em Paris, e general russo em Nápoles.

Tocou violino na sala de música em Versalhes, conversou com o escritor Horace Walpole em Londres, frequentou a biblioteca de Frederico O Grande em Berlim, e conduziu reuniões iluministas nas cavernas ao longo do Reno.

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Conta-se que regeu uma orquestra sinfônica sem partitura e deixou composições escritas e confiadas a Walsh, na Catherine Street, no Strand. O London Chronicle de junho de 1760 afirmou que ele tocava e compunha com elevado bom gosto.

O Barão de Gleichen relata ter conhecido a coleção de quadros e a quantidade de jóias e diamantes coloridos de tamanho e perfeição extraordinários: “pensei que estava diante dos tesouros da Lâmpada Maravilhosa de Aladim”.

Como artista plástico o Conde de Saint Germain se destacava pelas cores luminosas que conseguia. Acredita-se que ele conseguia estes resultados ao misturar madrepérola em pó com suas tintas. É possível que seu conhecimento de química o tivesse levado à tinta fosforescente que usamos nos dias de hoje.

Sem dúvidas era um artista capaz e prolífico.

Assim como não sabemos quando e como ele morreu, sua riqueza e obras de arte desapareceram sem justificativa.

Suspeita-se que o Conde Saint Germain foi o grande poder por traz da Revolução Francesa e acredita-se que “Zanoni”, famoso romance ocultista do escritor inglês Edward Bulwer-Lytton  seja o relato da vida e das atividades de Saint Germain.

Ele teria profetizado a queda do Império Francês de tal forma que alarmou Maria Antonieta .

Os últimos anos de sua vida conhecida foram divididos entre sua pesquisa experimental em alquimia com Charles de Hesse e a Escola de Mistérios de Louisenlund, em Schleswig, onde discutiam filosofia e política.

Sua morte teria acontecido em 1784, mas assim como Lorde Bacon, seu funeral poderia ser falso. Esta suposição se dá pelo relato de uma conferência com a Imperatriz Russa em 1785 ou 1786, e na França em 1793. Foi visto também, após a sua “morte” na praça de São Marcos em Veneza.

Até por isso, Andrew Lang diz que ele é o “fogo-fátuo” dos biógrafos do século XVIII.

O Conde de St. Germain foi chamado de “o homem que nunca morre”, por Voltaire.

Conde de Saint Germain e a Condessa de Gergy

Um dos eventos mais interessantes e bem documentados envolvendo o Conde de Saint Germain se deu na corte de Versalhes.

Ali, Saint Germain encontrou-se frente a frente com a condessa de Gergy, já em idade avançada. Ao ver o célebre mago, a velha senhora recuou espantada e ocorreu entre os dois a seguinte conversa, bem autenticada por documentação:

– Há cinqüenta anos – disse a condessa – eu era embaixatriz em Veneza e me lembro ter-vos visto lá com a mesma aparência de agora, talvez um pouco mais maduro, pois rejuvenescestes desde então.

Com uma profunda mesura, o conde respondeu com dignidade:

– Sempre me considerei feliz por ser capaz de me fazer agradável para as senhoras.

Madame de Gergy então continuou:

– Naquela época vós vos chamáveis marquês Balletti.

O conde fez outra mesura e respondeu:

– E a memória da condessa Gergy ainda é tão boa quanto há cinqüenta anos.

A condessa sorriu.

– Isso eu devo a um elixir que me destes no nosso primeiro encontro. Sois realmente um homem extraordinário.

Saint-Germain assumiu uma expressão grave.

– Esse marquês Balletti tinha uma má reputação? perguntou.

– Ao contrário – respondeu a condessa -, ele era muito bem aceito na sociedade.

O conde encolheu os ombros expressivamente, dizendo:

– Bem, como ninguém se queixa dele, estou disposto a adotá-Io como meu avô.

A condessa d’Adhemar estava presente durante toda a conversa e atesta a exatidão de todos os detalhes. Madame du Hausset, dama de companhia de madame de Pompadour, escreve sobre o espantoso homem que costumava visitar sua senhora. Ela registra uma conversa que aconteceu entre Pompadour e Saint-Germain:

– É verdade, madame, que conheci madame de Gergy há muito tempo – afirmou o conde em voz baixa.

– Mas, de acordo com isso – respondeu a marquesa – vós deveis agora ter mais de cem anos de idade.

– Isso não é impossível – retrucou enigmaticamente o conde, com um leve sorriso – mas admito que é mais possível que essa senhora, por quem tenho infinito respeito, esteja falando bobagens.

– Destes a madame de Gergy – pressionou Madame Pompadour – um elixir de efeitos surpreendentes. Ela afirma que, durante muito tempo, parecia ter não mais de vinte e quatro anos de idade. Por que não dais um pouco disso ao rei?

 Saint-Germain deixou uma expressão de terror espalhar-se por seu rosto:

– Ah! Madame, eu seria verdadeiramente louco se tivesse a idéia de dar ao rei uma droga desconhecida!

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CONDE DE SAINT GERMAIN: MAIS UMA REENCARNAÇÃO DE UM MESTRE ASCENSO?

Alguns ocultistas, incluindo Rudolf Steiner, Max Heindel e Guy Ballard, teorizaram que o enigmático Conde de Saint Germain era uma das reencarnações de Christian Rosenkreuz, que em 1409 teria fundado a Ordem Rosacruz, uma escola mística que ensinava uma combinação de transformação social, estudo da alquimia, cabala, misticismo e teologia cristã.

Rudolf Steiner ainda identificou a pintura “A Man in Armour”, de Rembrant, como um retrato de Conde de Saint Germain.

Segundo Max Heindel, a primeira encarnação conhecida do Conde de Saint Germain seria Hiram Abiff, o filho da viúva, mestre pedreiro do Templo de Salomão, e tido como a pedra fundamental da Maçonaria.

Na sequência que Heindel nos apresenta estão Lázaro, o homem de Betânia (ressuscitado por Jesus Cristo, numa alegoria para a iluminação atingida por ele).

Um parentese interessante nessa linhagem de reencarnações para registrar que algumas tradições espiritualistas colocam nesse ponto, não Lázaro, mas sim José, pai de Jesus.

Voltando à sequência colocada por Heindel, posteriormente à sua encarnação como Christian Rosencreuz viria Conde de Saint Germain e sua última encarnação conhecida, ou melhor, especulada, como Rasputin.

Mas tudo baseado em respeitadas fontes esotéricas e místicas, ou seja, pode ser apenas uma extensão da lenda.

Ele próprio, em certa ocasião disse que permaneceria na Índia por oitenta e cinco anos e depois retornaria a seus trabalhos na Europa.

Apesar de ser referenciado por Voltaire como “um homem que sabe tudo e que nunca morre”, ele supostamente foi dado com morto em fevereiro de 1784.

É interessante observar que Gregorio Yefimovich Rasputin nasce na Rússia em janeiro de 1869, exatamente com uma diferença de oitenta e cinco anos.

Também existe a crença de que Christian Rosenkreuz era um pseudônimo para uma famosa figura histórica: Sir Francis Bacon. O que pode de nos levar a conjecturar ainda que Sir Francis Bacon seria uma das encarnações do Conde de Saint Germain.

Ao lado de Francis Bacon, Saint Germain formaria a dupla de maiores emissários enviados ao mundo pela Irmandade Secreta nos últimos mil anos.

Ele foi o espírito propulsor do movimento rosacruz no século XVIII, possivelmente o verdadeiro chefe dessa ordem.

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