ILLUMINATI | Quem eram os Iluminados da Baviera?

Os Illuminati vivem no imaginário popular como aqueles que puxam as cordas da sociedade, controlando a evolução da humanidade ruma à Nova Ordem Mundial.

Acredito que muitos daqueles que leram “Anjos e Demônios”, de Dan Brown, se lembram de que os Illuminati eram um desmembramento da maçonaria do Século XVII, situando-os na Itália.

Pois bem, se eles de fato existiram (ou existem), sua gênese se deu na Bavaria, no século seguinte.

E esta é apenas uma das incongruências do romance de Dan Brown com a história desta que é uma das sociedades secretas mais imponentes das teorias conspiratórias.

Illuminati - Quem Eram os Iluminados da Baviera - O Priorado

Illuminati: A Maior das Sociedades Secretas

Dizem que se realmente existir uma “cadeia alimentar” das sociedades secretas, os Illuminati estariam no topo, e descendo, com ligações estreitas e membros comuns, estariam maçons, rosa-cruzes, templários, o discutível Priorado de Sião, mórmons, Ku Klux Klan, Skull & Bones, Comissão Trilateral, CIA, Inteligência Britânica, KGB, e FMI.

Eles seriam a conspiração dentro das conspirações. 

Aqueles puxam os fios no teatro de bonecos que seria o mundo atualmente.

A lenda dos Illuminati é fonte inesgotável para romances e teorias conspiratórias.

Segundo conta-se, eles nasceram como uma corruptela da Maçonaria e especula-se que estariam por trás do advento do plano globalista da Nova Ordem Mundial.

Adam Weishaupt e o Início da Lenda dos Illuminati

A referência a seres iluminados permeiam as tradições antigas, desde a Pérsia, Egito e Grécia.

Porém, a primeira formação organizada do que chamamos de Illuminati ocorreu em 1776, quando Adam Weishaupt, um professor da Bavária iniciou a Ordem dos Perfectibilistas, rebatizada como Illuminati.

Adam Weishaupt, nasceu em Ingolstadt, no dia 6 de fevereiro de 1748, sendo um notório  professor de Direito Canônico na Universidade de Ingolstadt.

Ele tivera educação jesuíta e era influenciado por histórias de cultos secretos pitagóricos.

Com esta preparação, logo ele gerou uma filosofia  que substituía os poderes do prelado e do monarca pelos poderes do homem individual, da ciência e da razão.

Ele ensinava que existia uma iluminação racional, fora e acima da fé, acessível a qualquer pessoa, e poderia levar a uma maior perfeição.

Ele entrou para a Maçonaria, que já havia se difundido pela Europa, e tomou para sua ordem a mesma estrutura, organização, e os segredos.

Sua crença principal estava na habilidade do homem de assegurar sua própria salvação através do auto-aperfeiçoamento, e uma aversão à Igreja.

A Perseguição aos Illuminati

O grande salto dos Illuminati aconteceu com a  inscrição do Barão de Knigge, que convenceu membros das Lojas Azuis maçônicas para que aceitassem os Illuminati nos graus mais elevados da maçonaria.

Logo os Illuminati se viram inseridos em conflitos internos e externos, nesse último caso, contra os jesuítas.

Em 1784, publicou-se um decreto banindo os Illuminati da Bavaria, que logo se estenderia aos maçons.

Weishaupt conseguiu fugir e desapareceu na obscuridade.

Em pouco tempo, a teoria de que os Illuminati procuravam estabelecer uma Nova Ordem Mundial se tornou vigente, colocando-os nas sombras da história mundial.

Os ataques aos Illuminati vieram, principalmente, de livros escritos por John Robinson e o abade Baruel, por volta de 1797. Estes livros alimentaram a teoria conspiratória de domínio mundial, e de ligações com a Revolução Francesa e com os Cavaleiros Templários. Uma fama que mais tarde respingaria na Maçonaria.

A conspiração maçom/illuminati se tornou, mais tarde, com a publicação dOs Protocolos dos Sábios de Sião,  uma parceria dos judeus com o intuito de inserir uma Nova Ordem Mundial por uma conspiração global.

Mas isso já é assunto para outro artigo!

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